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segunda-feira, 5 de maio de 2008

Casos reais de ataques



Alergistas americanos da Universidade de Idaho já afirmaram que a ânsia por sangue é fruto de uma dependência alérgica de alimentos ricos em proteínas. Ou seria simplesmente uma maldição? Incrível relata aqui os mais estranhos casos de vampiros reais nos últimos tempos. O leitor que julgue por si mesmo...

Os hippies vampiros Em 1972, na Colômbia, crianças foram raptadas e tiveram seu sangue chupado por hippies, segundo denunciaram moradores da cidade de Honda. Cinco crianças teriam sido vítimas dos adeptos do blood power, e mais uma revelou ter sido seqüestrada no distrito vizinho de Espinal. Mas conseguiu escapar ilesa.

Caça aos mortos-vivos em Calcutá Cadáveres de mendigos surgiram misteriosamente nos becos dessa cidade indiana em maio de 1973. Tinham marcas de mordidas no pescoço, aparentemente produzidas por aparelhos mecânicos (a polícia não esclareceu de que tipo). De qualquer modo, assim que soube da onda vampiresca, a população ficou em pânico e saiu às ruas armada de tacapes e estacas de madeira. Cinco maltrapilhos com aparência suspeita acabaram linchados pela multidão enfurecida, e outros 20 saíram feridos. Depois dessa reação, é bem provável que os vampiros tenham abandonado Calcutá.

Hora do espanto em Guarulhos Este município paulista também virou point dos discípulos de Drácula naquele maio fatídico de 73. João Carlos da Costa apareceu morto com as tradicionais marcas de dentes no pescoço, certa noite, no bairro de Bonsucesso. E Maria Nogueira, outra vítima em potencial, conseguiu no entanto salvar seu pescoço, após ser atacada de repente ao caminhar por uma rua escura. O atacante novamente sumiu como todo bom vampiro: sem deixar vestígios.

Vampiros do sol nascente Se isso parece uma Contradição, não se assuste. E que os principais suspeitos de vampirismo neste caso – ocorreu em Cascavel, PR, em abril de 1974 – eram japoneses. Segundo depoimentos da época, eles usavam uma kombi para seqüestrar crianças e extraíam- lhes sangue com uma seringa. As vítimas eram então abando- nadas, desmaiadas. A história assustou tanto os moradores – embora a polícia negasse tudo – que algumas escolas fecharam durante alguns dias, para evitar expor seus alunos.


Sede de sangue através dos tempos


Nem só em nosso século existem vampiros, vale destacar neste breve parêntesis. Eles, na verdade, são bem anteriores a Vlad Tepes (que viveu no século XV). Há 2.000 anos, os jovens gregos eram aconselhados a tomar cuidado com vampiros eróticos que os seduziam com o intuito de devorá-los. Na Idade Média, o cristianismo deixou arraigadas crenças de que, se uma pessoa morria excomungada, suicidava-se ou fazia um pacto com o diabo, ela era obrigada a viver dentro de sua tumba, saindo à noite para sugar o sangue dos parentes.

Em 1892, em Exeter, Inglaterra, ocorreu uma história incrível. A família Brown foi vítima de uma espécie de maldição, e várias mortes a atingiram. Quando um dos filhos, Edwin, começou a dar sinais de fraqueza, após a morte de sua mãe e de suas duas irmãs, e nenhum remédio o ajudava, concluiu-se o pior: ele deveria estar sendo vampirizado por uma das mulheres mortas. Decidiu-se exumar os corpos, e três caixões foram tirados da cova no cemitério local. Dois deles continham apenas esqueletos; mas o terceiro, da irmã Mercy, ao ser aberto, apavorou os presentes. Mercy estava exatamente com o aspecto de quando fora enterrada e ainda havia sangue em seu coração. Não houve dúvidas: o coração foi reduzido a pó (uma maneira original de eliminar vampiros) com um preparado químico especial. Mas Edwin morreu assim mesmo.

Antes disso, no século XVIII, os vampiros já atormentavam outras terras européias. Na Hungria, epidemias incontroláveis, à época, de doenças como a varíola, eram freqüentemente ligadas à ação de sugadores de sangue. E a caça aos vampiros era implacável. Tribunais especiais eram montados, e dezenas de suspeitos interrogados. Cadáveres não eram enterrados sem antes ficar expostos com o fim de verificar se eles se decompunham mesmo. Tumbas eram abertas – e, se o corpo não estava devidamente putrefato, estaca nele. E a cabeça era decepada.

Nem mesmo o século XX, quando começou, ficou livre das presas sedentas. Em 1924, Fritz Harman foi acusado de vampirismo em Hanover. Já em 1931, enforcava-se Peter Kurten, conhecido como o Vampiro de Dusseldorf, Alemanha. Ele assassinou pelo menos nove mulheres e crianças para sugar seu sangue. Dezoito anos depois, o inglês John Haigh teve o mesmo fim de Kurten. Ele cortava a jugular de mulheres, sugava o sangue e dissolvia os corpos em ácido sulfúrico.

A vampira de Jacarta Bem, os maridos de Tala, 25 anos, descobriram o que acontece quando se está casado com uma superdiscípula do Conde Drácula. E exatamente no que a mulher deles se transformava após o casamento. Não admira que esta moradora de Jacarta, na Indonésia, tenha enviuvado de cinco homens, todos atacados por forte anemia, que os deixou feito bonecos de cera. Os próprios pais da moça testemunharam contra ela –presa por suspeita de feitiçaria e vampirismo –, dizendo que seus genros enfraqueciam a olhos vistos. De manhã, após uma noite com Tala, saíam sempre exaustos. O corpo do quinto marido, examinado por um curandeiro local, não tinha uma gota de sangue venoso. Para o curandeiro, Tala tinha o espírito dominado por Negasjatingaron, um vampiro-mor das redondezas, a respeito de quem há lendas conhecidas no lugar.

Os irmãos sanguinários Jan Marchwicki instigou seu irmão Zdzislaw... e este matou uma mulher em Katowice, Polônia, em julho de 1975. Depois, bebeu o sangue dela e gostou. Sacrificou e sugou outras treze, não sem antes forçá-las a fazer sexo. Zdzislaw ficou conhecido como o Vampiro da Silésia e, junto com o irmão e guru, foi enforcado. Felizmente não voltou do túmulo.

Seringa Este caso aconteceu em Porto Alegre em 1978. Um menino foi atacado por um homem negro e barbudo que, segundo seu depoimento, picou suas mãos com uma seringa e recolheu o sangue numa garrafa, durante 30 minutos. Depois, deixou-o fugir e sumiu do mapa.



Vampiros felinos Em fevereiro de 1984, outra onda de mortes ligadas a bebedores de sangue se abateu sobre Banda Aceh, na Indonésia. 23 mulheres de 18 a 20 anos tiveram seu sangue sugado. O detalhe mais curioso da história é que os jornais noticiaram que os vampiros não se transformaram em morcegos, e sim em gatos, especialmente pretos, ao contrário do que reza a lenda. O resultado era de se esperar. A população saiu às ruas e realizou uma verdadeira matança de gatos. E não adiantou, pois o vampiro continuou atacando. A solução foi trancar as mulheres em casa até o monstro se saciar, ou desistir.

Bebida sublime E o que dizer de um vampiro que prefere sangue de carneiro a sangue humano? E ocaso do espanhol Rafael Pintos, de Pontevedras, que acredita ser o sangue humano um verdadeiro depósito de doenças para os vampiros. Beber sangue, para ele, é uma experiência sublime e, quando morrer, acredita, vai ser capaz de atravessar paredes, como outros colegas. Rafael, ao contrário de outros vampiros de carne e osso, é honesto pediu humildemente permissão à prefeitura de Pontevedras para beber o sangue de animais abatidos no matadouro da cidade e vagar à noite pelo cemitério local. O pedido foi indeferido. O vampiro é sempre um incompreendido, afinal.


sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Trinity Blood


Sinopse

Trinity Blood é uma série de 24 episódios baseado no mangá de mesmo nome de Yoshida Sunao lançado em 2000 e sua história envolve um "futuro medieval" e a existência de vampiros e outros seres com poderes sobrenaturais. O enredo se baseia no conflito entre humanos e vampiros. O personagem principal é um padre com poderes especiais que trabalha em uma divisão do Vaticano na tentativa de impedir os planos da organização Rozen Kreuz, os contra-mundi.
A arte é muito boa, passando um certo clima gótico necessário a história, assim como a trilha sonora, também sombria. Os personagens são envolventes e a história é bem construída, vai evoluindo aos poucos, embora não seja fácil de entender em alguns momentos. Tem alguns momentos de humor, suspense, ação, conspirações, elementos muito bem usados.
A razão de alguns pontos serem bem esclarecidos é que o anime deixa de apresentar algumas partes do mangá, principalmente com relação às origens da história.
A história tem início a centenas de anos no futuro, em que os recursos da Terra se esgotaram por sua superpopulação. Iniciou-se então um programa de colonização de Marte. Fizeram então uso de quatro pessoas geneticamente perfeitas: Lilith, Seth e os gêmeos Abel e Cain, para serem os governantes e darem continuidade à humanidade. Lá eles são expostos a um vírus em uma nave alienígena.
Quando voltaram a Terra estava arrasada, mas a região do Vaticano ainda estava de pé. A Terra foi então reconstruída, mas muito da avançada tecnologia foi perdida.
Os remanescentes deMarte retornaram, mas já não eram mais os mesmos, o vírus os transformaram em seres da noite, os Methuselah, conhecidos pelos terran (nascidos na Terra) como vampiros. Começou então uma guerra entre os dois povos.
Os methuselah destruiriam a Terra, não fosse por Lilith que teve pena dos humanos e passou para o lado deles, quese conseguindo derrotar Abel, Cain e Seth. Cain conversou com seus irmãos e resolveu propor a paz a Lilith, mas ele a traiu e levou sua cabeça para seus irmãos. Abel, que era apaixonado por Lilith, ejetou Cain da nave, fazendo que ele se chocasse com a Terra. Deixou Seth sozinha, entregou o corpo de Lilith ao Vaticano, se associou à família Sforza e hibernou por 900 anos em uma cripta, ao lado de sua amada.
Um dia, Catherina Sforza, fugindo de assassinos da Rozen Kreuz, acaba encontrando a cripta. Abel decide protegê-la. Toda essa história está no mangá e em algumas situações "fica no ar" no anime.
O personagem é Abel Nightroad, um padre que dá uma de bobão, vive com fome e faz algumas trapalhadas. Na verdade ele é um kreusnik, um vampiro que suga vampiro, assim como seus irmãos, e perde o controle quando se transforma. Ele é um agente da AX, uma divisão de assuntos especiais do Vaticano comandada por Catherina Sforza, a Duquesa de Milão. Ela é uma mulher decidida e bondosa, senta-se ao lado direito do Papa Alessandro XVIII, que não passa de um chorão até perto do fim da série, quando passa a entender os motivos que levaram os Methuselah e os terrans à guerra. Bondoso e ingênuo, o jovem Papa é manipulado às vezes por seu outro irmão, comandante da Inquisição, que quer um combate aberto com o Impéio dos vampiros.
Outro personagem que merecem destaque é Esther Blanchett, uma freira que se envolve com Abel ao acaso durante uma de suas missões. Ela o lembra sua amada Lilith e parece ser a única capaz de trazer a razão a Abel quando este enlouquece. No decorrer da série nota-se o amadurecimento físico e psicológico de Esther.
Ion Fortuna, o Conde de Menphis também se destaca. Ele é um vampiro muito insolente a princípio mas se torna gentil com a convivência com Abel e Esther.
Trinity Blood tem um caráter meio herético, como Chrno Crusade. Também tem algumas semelhanças com Hellsing, como o fato de o personagem principal ter transformações com níveis de poder e de obedecer a uma líder (loira) de organização que o encontrou quando estava para ser assassinada, mas não passa daí a semelhança. Trinity Blood tem uma ótima fundamentação dos personagens e suas histórias. Pode parecer um pouco simplista no início, mas torna-se enigmático, sombrio e sangrento quando se aproxima do final.

epi 1- vôo noturno

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epi 2-caçadores de bruxas

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epi3- A estrela da triteza 1 -cidade de sangue

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epi 4- A estrela da triteza 2 -banquete dos caçadores

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epi5-Ontem, Hoje e amanha

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epi 6-Dançarino de espada

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epi 7-never land

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epi 8- Silent noise

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epi 9-Overcount 1 - campanário da ruína

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epi 10- Overcount 2 - a escolha de lúcifer

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epi 11- Do imperio

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epi 12- O íbelis 1 - visitantes da noite

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epi 13- O íbelis 2 - chama da traição

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epi 14- O íbelis 3 - a marca do pecador

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epi 15- lordes da noite 1

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epi 16- Os lordes da noite 2 - O crepusculo da capital

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epi 17- Os lordes da noite 3 - A ilha da querida criança dela

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epi 18- os lordes da noite 4 - palacio de jade

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epi 19- os lordes da noite 5 - o começo da perseguição

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epi 20- Trono das rosas 1 - reinado do norte

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epi 21- trono das rosas 2 - o refúgio

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epi 22- o trono das rosas 3 - o grande abismo

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epi 23- coroa de espinhos 1 - cidade da neblina

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epi 24- coroa de espinhos 2 - o grande juramento

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quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Filhos de Caim

O mito do homem imortal existe desde os primeiros registros históricos da humanidade. Alguns dos livros mais antigos da humanidade, como a Bíblia e as Mil e Uma Noites, que misturam registros verídicos com ficção, citam personagem que viveram uma existência incalculável. Atravessaram séculos divulgando uma obra de carácter místico e acabaram se tornando lendas de sabedoria. Muitos deles, com o pretexto de evocarem a Deus, realizaram rituais de sangue com seres humanos. Mas é possível que a evocação tivesse apenas carácter egoísta de prolongamento da própria vida através de acordo com entidades malignas. Esses homens, tomados às vezes por profetas, magos, poetas e sacerdotes, devem ter sido os primeiros vampiros a traçarem trilhas de sangue no planeta. Com o conhecimento acumulado por séculos de existência, se escondiam facilmente atrás de uma notória sabedoria que lhes permitia continuar a praticar os seus crimes sem desperta suspeitas. Foram eles que disseminaram o culto da eternidade através de alianças místicas realizado com o sangue de criminosos e inocentes. Quase todas as culturas da Terra têm alguma lenda sobre seres meio humanos que prolongam a vida carnal se alimentando de sangue.





O que existe na verdade é uma confraria secular desses seres que se espalham pelos quatro cantos do mundo, contaminando outros escolhidos com a sede maldita, para que um dia pudessem chegar a ter o poder total sobre os destinos humanos. Por isso, as lendas sobre vampiros nos são contadas das mais diversas maneiras. No Egipto Antigo, o sangue era derramado e bebido por sacerdotes de Set. A Bíblia também relata sacrifícios de sangue, atribuindo-os às vezes à vontade divina. Entre os incas, essa também era uma prática comum nas noites de solstício de Inverno. Mas os registros históricos mais recentes, depois da moralização cristã do mundo, falam de vampiros que existiram entre criminosos e hereges que, mesmo depois de enforcados, voltavam de suas tumbas para beberem o sangue dos incautos que se aventuravam pelos caminhos obscuros da vida.



A imagem de vampiros habitando velhos cemitérios abandonados nos foi legada na Idade Média, quando esses seres temiam seres enforcados pela Santa Inquisição e queimados na fogueira. A espécie não foi extinta porque é provável que muitos deles se escondessem atrás da própria Igreja, assumindo o lugar de padres, bispos e até Papa. A afirmação pode parecer absurda tomando-se em conta que os vampiros temem os símbolos sagrados. A verdade é que apenas os vampiros do ramo fariseu e aqueles que foram contaminados por acaso (que são a maioria) temem a força dos objectos consagrados a Deus. O ramo conhecido como o dos Homens que Não Devem Morrer é bastante esclarecido e possui um poder tão grande que os deixa livre de qualquer influência mística desses símbolos.




Os Vampiros são uma raça de seres inconformados com a morte. O sentimento deles em relação ao fim da matéria orgânica é tão forte que acaba por criar um novo metabolismo corporal através de evocações místicas. É essa transformação que torna os vampiros imortais. No entanto, para chegar à imortalidade, é necessário morrer para depois assumir a forma de Nosferatu (morto-vivo). Contaminado pelo vírus o do vampyr, o iniciado terá diversas opções para seguir o seu culto, sendo que a maioria delas pode acarretar muito sofrimento e solidão. A eternidade plena só é conseguida com muita sabedoria, e quase sempre através de um processo espiritual, e não corporal. Por isso, muitos que conseguiram a preservação da matéria corpórea dos ritos vampirescos acabaram encontrando um vazio inexpurgável. Estes enlouqueceram e conheceram horrores capazes de gelarem a alma. A solidão fortalece quando é controlada. É como as drogas que abrem canais de percepção para se penetrar por novas portas, mas, quando se tornam a razão da vida, são a morte sem fim.

Nesse sentido, vale criar as palavras que definem a morte sem fim como um dos piores tormentos que um humano ou ex-humano pode conhecer.

" Quem persegue os ténues fios da imortalidade tem que estar consciente dos motivos e propósitos da procura. Se for pura vaidade o preço será muito alto."

domingo, 19 de agosto de 2007

Tradições

As Seis Tradições do antigo códice da Família foram instituídas em tempos remotos, após o massacre que originou o segundo ciclo. As Tradições não são leis escritas, formais, mas a despeito disso são conhecidas por todos os Membros. Existem muitas variações, mas embora as palavras possam variar, a intenção permanece. Tornou-se uma espécie de ritual que um senhor as recitasse para sua progênie imediatamente antes de sua apresentação ao príncipe. Embora o filhote possa já conhecer as tradições, as palavras ainda assim são proferidas. É um elemento vital da Gênese.
Alguns Membros defendem que esses códigos foram concebidos orginalmente pelo próprio Caim, quando ele gerou a segunda geração de Membros. Portanto é possível que essas palavras sejam as do próprio Ancestral, proferidas à sua progênie. No entanto, é muito mais provável que as Tradições tenham sido criadas pelos Antediluvianos, em sua tentativa de restringir sua própria progênie. A tradição da Máscara provavelmente já existia, embora de forma muito mais diluída. Não foi senão depois da Santa Inquisição que ela foi reafirmada e seu significado fortalecido.
As leis são expressas em termos bastante formais. Essas são palavras e frases dos anciões, e não necessariamente a forma como os anarquistas as expressariam. Muitos Membros jovens vêem as Tradições sob uma luz inteiramente diferente.

Tradição da Máscara

A primeira tradição é o coração do que se tornou conhecido como A Máscara. Esta lei ancestral exige que o conhecimento da existência de vampiros reais seja proibido ao Homem. A revelação desses detalhes colocaria a Família em sério risco.
A violação desta tradição é a ofensa mais grave que pode ser cometida por um vampiro. Os poderes e recursos da humanidade na era moderna são tais que, se os humanos e os Membros entrassem em guerra, a sobrevivência dos vampiros estaria ameaçada. Em tempos mais supersticiosos esta tradição foi menos reverenciada.
Violar esta tradição é arriscar não apenas a própria destruição, mas também a destruição da Família.

Tradição do Domínio

Esta tradição diminuiu em importância quando a população das cidades aumentou dramaticamente. Individualmente, os vampiros não mais requisitam domínio, mas deixam esse direito para o príncipe.
Atualmente, apenas os vampiros mais poderosos de uma cidade podem requisitar domínio sobre ela. Eles o fazem de acordo com a tradição, e fingem que todos os demais vivem na cidade apenas sob a permissão do príncipe. Os príncipes gabam-se de possuir as cidades e, sob vários aspectos, realmente as possuem. Esta tradição é usada por eles para obter apoio às suas reivindicações. É ela que concede ao vampiro o direito de reclamar o principado.
Existe uma concepção equivocada que prevalece entre os anarquistas, de que os príncipes conferem aos associados porções diferentes de seus domínios sob o nome de "territórios". Embora um príncipe permita que apenas certos Membros de confiança guardem porções da cidade, esta prática só serviu para aumentar as exigências de direitos de domínio. Um número cada vez maior de Membros está exigindo "territórios" dentro da cidade e tratando-os como seus campos particulares de caça. Proles, ou até mesmo Membros solitários, requisitam certas áreas menos nobres (como as favelas e os bairros pobres) e tentam impedir que outros Membros alimentem-se lá. Embora a cidade seja suficientemente vasta para que essas requisições tenham pouco valor, elas parecem possuir um significado especial para aqueles anarquistas oprimidos. Poucos príncipes, ou talvez nenhum, realmente cedem territórios, mas isso não impede que os anarquistas os tomem para si.
Alguns dos Membros mais jovens já fizeram tentativas de reviver a tradição do domínio, vendo nela uma similaridade com a mecânica do crime organizado. As pequenas gangues irão freqüentemente tentar estabelecer territórios dentro de uma cidade, normalmente em oposição a outros Membros da cidade. Isto costuma criar uma situação difícil, com uma constante possibilidade de conflito pairando no ar. Devido a isto, os problemas com gangues dentro de uma cidade podem facilmente colocar a Máscara em risco.
Se a gangue apoiar o príncipe, seus Membros serão tolerados, ou eles poderão ter poder para resistir a todas as tentativas para expulsá-los. Os anciões não gostam de enfrentar gangues de anarquistas. Embora possuam poderes superiores, ainda correm risco de morte.
Para conseguir um território, os anarquistas primeiro lutam entre si, e depois que o conseguem não costumam tentar impedir que os anciões alimentem-se lá. Suas atividades são desaprovadas pelo príncipe, mas enquanto não constituírem ameaça para a Máscara e não escaparem ao controle, é permitido aos anarquistas continuarem suas disputas. De fato, muitos Príncipes encaram isso como uma forma de usar os anarquistas para refrearem seu próprio crescimento, e procurarão provocar conflitos internos.
Nas cidades sobre as quais o príncipe não possui uma influência poderosa, certos anciões poderão requisitar domínio sobre uma área. Seu poder pode ser reconhecido por outros primígenos, e eles podem ser tolerados pelo príncipe se o apoiarem. O estabelecimento de um ou mais domínios dentro da cidade pode gerar uma forte turbulência política, na medida em que esses domínios, intencionalmente ou não, criam bases de poder rivais. De fato, ocasionalmente um príncipe é apenas o primeiro entre um grupo de iguais, o presidente de um conselho de anciões no qual cada um faz sua própria requisição para um domínio.
A despeito de haver requisitado um domínio ou não, cada Membro é até certo ponto responsável pela área em torno de seu refúgio ou pela área que freqüenta. Embora os Membros raramente se envolvam em assuntos dos mortais, as questões sobrenaturais são outra história. É dever dos Membros informar ao príncipe detalhes sobre eventos estranhos que ocorram nos arredores de seu território.

Tradição da Progenie

Embora na maior parte da história vampírica o "ancião" citado nesta tradição tenha sido o senhor do indivíduo, ultimamente tem-se desenvolvido uma interpretação mais livre. Muitos Príncipes estipularam que eles são os anciões referidos nesta tradição e recusam a todos em seu domínio o direito de abraçar sem permissão. Eles insistem na obrigatoriedade de sua aprovação antes que qualquer mortal seja Abraçado e freqüentemente eliminam aqueles que desobedecem. A maioria dos Membros acata essas ordens, muito mais por medo que por respeito. No casos em que um neófito já foi criado, o príncipe pode apropriar-se dele, pode banir o neófito e seu senhor, ou mesmo sentenciá-los à morte. Oficialmente, a Camarilla apóia o direito de um príncipe em restringir a criação de novos vampiros, compreendendo que essa é a única forma de controlar a população de anarquistas.
Os vampiros do Velho Mundo, os europeus, são ainda mais rigorosos neste aspecto que os americanos. O Senhor do vampiro precisa ser consultado, e se um príncipe tiver requisitado domínio sobre uma área na qual o vampiro possua seu refúgio, a permissão precisa ser pedida também a ele. Não será concedido nenhum grau de tolerância aos que não fizerem isso. Tradição da Responsabilidade
Aquele que gerar uma Criança da Noite assume total responsabilidade por sua existência. Se a Criança for incapaz de suportar o fardo de sua nova condição, cabe a ele a responsabilidade de cuidar do assunto. Se a Criança tentar trair a Família e ameaçar a Máscara, cabe ao senhor impedi-la. Enquanto ainda for uma Criança da Noite, sob os cuidados diretos de seu senhor, um vampiro não possui direitos. Caso uma Criança pratique ações que ameacem a segurança dos outros Membros, a responsabilidade caberá ao seu senhor. Ele deve avaliar com cuidado a sua maturidade. Não quer ser eternamente reponsável por ela, mas também não quer liberá-la antes que esteja pronta (embora se conheça casos de tutelas extremamente prolongadas).
Há muito tempo atrás a liberação consistia em apresentar a criança ao senhor do seu criador, mas isso mudou.
Agora a criança é apresentada ao príncipe em cujo domínio habitem. Até esse momento, o príncipe não tem qualquer obrigação, a não ser que tenha optado por reconhecê-la como pertencente ao Sangue. Se o senhor não proteger a criança, qualquer um poderá matá-la ou alimentar-se dela.
Após a liberação, o recém-emancipado pode continuar morando na cidade, com todos os seus direitos assegura-dos. Este processo de apresentação é semelhante ao da Tradição da Hospitalidade, descrita a seguir. Se o príncipe não reconhecer a Criança, ela deverá partir e procurar outro lugar para morar.
A liberação é um grande rito de passagem, pois o tutor não retém mais qualquer responsabilidade pela criança. É o comportamento do emancipado que irá determinar se ele será aceito como um verdadeiro Membro da comunidade e considerado um neófito. Se ele continuar a ser rude e tolaopermanecerá uma criança aos olhos de todos. Se demonstrar a sabedoria que a sua nova condição exige, os outros lhe concederão o respeito devido a um "adulto".

Tradição da Hospitalidade

Embora os vampiros odeiem viajar (os riscos são tremendos), eles ocasionalmente o fazem. Os costumes antigos ditam que ao entrar em um novo domínio (uma cidade reclamada por um ancião) o forasteiro deve apresentar-se ao ancião. Isto ocorria antes mesmo de haver príncipes, numa época na qual havia apenas um Membro em cada cidade. Era simplesmente uma tradição de gentileza; batia-se antes de entrar.
O procedimento varia em formalidade de lugar para lugar, e até mesmo de príncipe para príncipe. Alguns exigem uma apresentação formal e a recitação da linhagem do forasteiro. Outros ficam satisfeitos se for travado um simples contato com um subalterno. É melhor, para o bem daqueles que não se apresentarem, que possuam poder para resistir à fúria do príncipe. Um príncipe tem o direito de recusar-se a aceitar em seu domínio quem quer que seja. Isto raramente ocorre, exceto quando o forasteiro possui uma reputação ruim ou muitos inimigos. Mesmo aqueles que não se apresentam, mas que mais tarde são descobertos, não costumam ser caçados e expulsos da cidade. Eles são levados ao príncipe,ouvem um bom sermão e são mandados novamente para as ruas.
Com o tempo esta tradição tem-se tornado sobretudo uma forma do príncipe manter seu poder, pois isso lhe concede o direito de interrogar todos aqueles que entrarem em seu domínio. Ele pode não possuir poder para banir os intrusos mais formidáveis, mas seu direito em examinar a todos jamais é questionado.
Alguns Membros arrepiam-se ao pensamento de ter de se "apresentar" para serem aceitos. Muitos são orgulhosos demais e possuem um forte sentimento de independência.
Os anarquistas possuem pouco respeito pelas tradições, enquanto os Matusaléns vêem-se como semideuses muito acima dos mortais e Membros, não tendo de prestar reverência a ninguém. Para eles é inconcebível humilharem-se diante de outro. Eles já existiam muito antes dos príncipes governarem e sua sabedoria excede a deles, pois sabem quem manipula as cordas. Muitos Membros jamais se apresentam, escolhendo ao invés disso viver na mais completa obscuridade. Eles se escondem em lugares frios e silenciosos e raramente abandonam seus refúgios. São tolerados enquanto permanecerem comedidos. Os Nosferatu são excelentes nisso: seus poderes favorecem tais costumes. Esses Membros reclusos são conhecidos como autarcas por se recusarem a integrar a comunidade vampírica.

Tradição da Destruição

Esta tradição causou mais controvérsia que qualquer outra, e novas reinterpretações continuam sendo discutidas. Ela parece significar que o direito de destruição é limitado à linhagem do próprio indivíduo. Apenas o senhor tem o direito de destruir sua progênie.
Contudo, a mudança de significado na palavra "ancião" levou os príncipes a mais uma vez exigirem seu direito sobre todos aqueles que residem em seus domínios. Alegam que apenas eles possuem o poder de vida e morte, interpretação que quase sempre tem sido apoiada pela Camarilla.
A veracidade desta afirmação é a fonte de grande parte dos conflitos entre vampiros antigos e jovens.
A maioria dos príncipes exige o monopólio da tradição da extinção. Todos os demais são proibidos de destruir outros Membros. Se um vampiro for flagrado num ato de "assassinato", nenhuma punição será considerada severa demais. Freqüentemente o perpetrador de um ato dessa natureza será ele próprio destruído. Para descobrir o assassino, o príncipe investigará as mortes daqueles que foram destruídos. Obviamente, quanto mais alta for a posição que o vampiro destruído ocupava na sociedade vampírica, mais rigorosa será a investigação sobre sua morte. Apenas em tempos de grande conflito os vampiros jovens ousam eliminar uns aos outros, embora alguns digam que os anciões fazem isso o tempo todo. Um vampiro com intenções assassinas deve olhar onde pisa.
Na maioria das vezes o príncipe aplica seu direito de destruição convocando uma Caçada de Sangue, que será discutida adiante. Um príncipe apenas poderá matar um dos Membros se convocar oficialmente uma Caçada de Sangue.

Destruição e Imortalidade





Destruição


São praticamente imortais. O tempo não os afecta. A velhice não os alcança. Uma espada pode decapita-los, ou até corta-los ao meio, mais o lado em que ficou o coração cresce novamente. Um tiro pode perfurar ao meio, e isso dói tanto quanto nos humanos, mas a bala é expelida e a regeneração não demora mais que alguns segundos. Um .38, por exemplo, cicatriza em menos de 10 segundos, enquanto um .457 leva um pouco mais de tempo. Mas isto é relativamente irrelevante. As chamas de uma vela ou de uma superfície muito quente os queimariam como à nós, mas se regenerariam quase que instantaneamente, na mesma velocidade em que são queimados.
Pelo que sei e acredito, só existem duas coisas que podem destruir um vampiro. Uma fogueira extrema, como a de uma fornalha ou de um crematório, ou uma pira de execução. Consumiriam-nos depressa demais para conseguirmos nos regenerar. Seria uma luta exaustiva. O imortal tentando refazer seu corpo, e o fogo o consumindo de fora para dentro, em velocidade superior. Isso seria realmente terrível. E a outra forma, é a mais aterrorizante que conheço. O Sol. Ninguém ainda descobriu que energia existe em seu vento solar, inofensiva aos vivos, que tanto os afecta. Alguns poucos segundos expostos à sua luz celestial e cada célula de seu cadavérico corpo entra em combustão espontânea, e morrerão em menos de um minuto, como se fossem atirado à mais quente fornalha.
Quando um vampiro é destruído, sobra apenas o que seria de seu corpo se não fosse conservado pela vampirização. Um vampiro criado à 24 horas se tornaria um cadáver normal. Um de 24 anos seria apenas um esqueleto enquanto aquele de 24 séculos, imagino eu, não seria nada além de pó.


Imortalidade


Nem todos possuem a energia para a imortalidade. Nem todo o vampiro consegue viver para sempre como um assassino. Se já leu ou viu Interview With The Vampire (Entrevista Com O Vampiro), vai entender isso pelos olhos do Vampiro Loui. Muitos deles são como ele. E mais ainda. Assim como não podem viver sem sangue, não podem viver muito tempo sem um companheiro vampiro. O instinto interior que os acompanha desde a Transformação os fazem se apaixonar com muita facilidade. E logo encontram alguém com quem desejam estar para sempre, alguém que não querem ver ser tragado pelo tempo, pela velhice, e pela morte, tornando-o um deles.
Não podem viver entre os mortais. Não podem se aproximar muito daqueles que têm o privilégio de envelhecer. De morrer. De nascer de novo para uma nova vida. Imagine você se fosse um deles. Um imortal. Alguém para quem o tempo nada significa além de algo que passa, leva o que era velho e traz o novo para mais perto. E você fica. Intacto. Você provavelmente, em alguma ocasião, irá se apaixonar por alguém. Entenda que a paixão para eles não significa a união de dois seres como num casamento. Não representa sexo. Pode ser alguém que se tornou seu melhor amigo. Uma senhora que lembra sua mãe ...
Alguém que nasceu com um dom que te encanta, ou mesmo uma musa, uma mulher, que consideras como sendo sua alma gémea.
Você deixaria essa pessoa viva?
Deixaria que o tempo a levasse, que esculpisse rugas em seu corpo e enfraquecesse sua vitalidade até que numa iminente ocasião, não seja mais nada além de pó?
Deixaria que a imortalidade o privasse de ficar com essa pessoa para sempre? Eu duvido muito. Não conheço muitas excepções.
Certamente presentearia o teu amor com o Dom Negro. Com O Presente Das Trevas. Com A Maldição. E assim, consuma-se a transformação. Agora você, como a maioria deles, tem alguém a quem amar. A quem dividir sua eternidade. Isso às vezes alivia a dor de nunca morrer.

Habilidades e fraquezas de um vampiro (fora do jogo)







As habilidades mais comuns de um vampiro:



Metamorfose: A maioria dos vampiros têm a habilidade de se metamorfosear em animais, o que normalmente seria um morcego, um rato, um lobo, um gato, ou uma aranha. Muitos vampiros podem até transformar seus corpos numa nuvem de neblina.



Força: Outra típica habilidade vampírica é a força e os sentidos muito além das capacidades humanas.



Controle: Esta é a habilidade mais rara das três. A habilidade de hipnotizar e controlar outros animais, os quais são tipicamente os mesmos nos quais têm a capacidade de se transformar.



As fraquezas mais comuns de um vampiro :


Os caixões: Quase todos os vampiros têm que dormir em seus caixões ou ataúdes durante o dia. Originalmente os caixões eram feitos de forma que os animais não pudessem se alimentar do corpo.



Luz solar: Quase todos os vampiros são muito sensíveis aos raios solares. Alguns são enfraquecidos por eles e outros são até feridos ou mortos. O Drácula de Bram Stoker era, por exemplo, imune à luz do sol.



Símbolos religiosos: Na maioria dos casos, apenas o símbolo não é suficiente para ferir um vampiro, tem que ter uma grande fé no símbolo e em sua eficiência como repelente de demônios. Em alguns casos, o símbolo não precisa nem ser religioso. Há um filme cujo um hipie afasta um vampiro apenas empunhando sua maleta. Aqui, foi a fé e não o símbolo que fez a diferença.



Sem reflexo: Vampiros não têm reflexo em espelhos. A razão era porque se acreditava que o reflexo de uma pessoa num espelho fosse o reflexo de sua alma, o que era algo que se acreditava que vampiros não possuissem. Isto mais tarde deu origem ao fato de que vampiros não aparecem em fotos e também não possuem sombra. Poucos vampiros podem ser mortos se forem postos entre dois espelhos, porque seriam supostamente atirados à eternidade.



Água corrente: Vampiros não podem atravessar água corrente. A razão é ligada ao fato dos vampiros não possuirem reflexo, porque num certo ponto do tempo, onde esta crença nasceu, a maioria dos espelhos não eram melhores do que água parada.