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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Oq são góthicos?

Não basta vestir uma roupa preta e se dizer gótico, é necessário entender o que significa gótico, e neste sentido não é possível entender o gótico sem conhecimentos sobre História, Literatura, Cinema, Música, e Sociologia. Os góticos não são adeptos do consumismo ingénuo mas pessoas sofisticadas e elegantes que possuem senso crítico e um visual totalmente produzido. Góticos são seres sociáveis que escolhem os seus amigos pelo que eles são e não por aquilo que eles possuem, não medem as pessoas dos pés à cabeça antes de se aproximarem para fazer novas amizades. Os góticos não pretendem transformar a sociedade nem destrui-la com bombas, embora não estejam satisfeitos com a ordem social estabelecida, querem o seu espaço no contexto. Os góticos odeiam qualquer forma de discriminações, aceitam as diferenças individuais com naturalidade e recebem bem todos independentemente dos seus valores, crenças, situação económica ou orientação sexual. O movimento gótico caracteriza-se como um movimento de inclusão social e não de exclusão, conheça pessoas góticas e faça uma comparação, não fique surpreendido se for muito bem recebido, afinal estará em contacto com pessoas inteligentes e de mente aberta. Góticos, não veneram o diabo nem cultivam o mal. Os góticos não acreditam na violência e detestam os ignorantes e idiotas que vivem destruindo o património público. Os góticos não moram nos túmulos dos cemitérios, apenas sentem-se fascinados com a beleza arquitectónica desses lugares. No dia-a-dia são como as outras pessoas trabalham, estudam e lutam para melhorar as suas condições de vida e por uma sociedade mais justa. Seja, como for entre nós, você será respeitado e tratado como um ser humano de verdade. +Características Psicológicas+ A depressão, a raiva e o desânimo são as principais causas do distanciamento de nós, góticos, do mundo dos demais mortais. Esse distanciamento na maioria das vezes torna-se num círculo vicioso e isso faz-nos cair num profundo poço de melancolia. Essa tristeza invade as nossas almas, tornando-nos criaturas frias e distantes, muitas vezes estranhas para os outros. Quando atingimos tal profundidade, é difícil voltar atrás e adoptamos as trevas como uma opção de vida. É nesse preciso momento de auto-consciência, que sabemos exactamente naquilo em que nos tornámos e o que somos. Essa é a fase de transição de uma pessoa normal, para um gótico, o nosso momento de maior solidão. Com o passar do tempo acabamos por abrir mão de vários amigos e a solidão parece crescer cada vez mais, até acabarmos por perceber que não estamos sós e que pelo mundo fora existem pessoas na mesma situação que nós. É aí que somos percebidos, quando paramos para perceber, é assim que surge, emergindo das sombras, uma nova sociedade. Solidão Esse sim, é o nosso sentimento mais profundo e o necessário para o cultivo da nossa melancolia eterna. É o sentimento responsável pelos nossos momentos de reflexão e sem ele a essência gótica não tem sentido algum. +Arte+ Tal qual nos tempos idos, a cultura gótica sempre esteve ligada com a arte. Não importando qual fosse essa, música, poesia, pintura , escultura... Como os povos antigos, como os poetas de outros séculos, a cultura gótica permanece como um inconformismo explícito ao convencionalismo da sociedade massificada do mundo. Manifestando-se ora como um sentimento nostálgico, ora melancólico, as vezes tenebroso e sempre celebrando um lado sombrio da vida e da arte. A música gótica, como em todas as outras formas contra culturais, articula um não conformismo explícito aos poderes estabelecidos. Opõe-se as actividades sexuais limitadas e às tradicionais religiões estabelecidas. Sumos-sacerdotes, igrejas e congregações foram substituídos por músicos de rock, bares e fãs. A música celebra o lado negro e obscuro da vida e tem um estreito fascínio com a morte. O seu som lento e penetrante é frequentemente descrito como melancólico, tenebroso e mórbido. As pessoas enfeitiçadas pela nova cultura gótica encontram no vampiro a imagem isolada mais apropriada para a contra-cultura. Homens e mulheres vestem-se de preto, perpetuando assim a imagem vampírica. Vampiros, sangue, presas e morcegos encheram as páginas das revistas góticas, podendo haver ou não uma co-existência com o vampirismo.

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