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domingo, 19 de agosto de 2007

Destruição e Imortalidade





Destruição


São praticamente imortais. O tempo não os afecta. A velhice não os alcança. Uma espada pode decapita-los, ou até corta-los ao meio, mais o lado em que ficou o coração cresce novamente. Um tiro pode perfurar ao meio, e isso dói tanto quanto nos humanos, mas a bala é expelida e a regeneração não demora mais que alguns segundos. Um .38, por exemplo, cicatriza em menos de 10 segundos, enquanto um .457 leva um pouco mais de tempo. Mas isto é relativamente irrelevante. As chamas de uma vela ou de uma superfície muito quente os queimariam como à nós, mas se regenerariam quase que instantaneamente, na mesma velocidade em que são queimados.
Pelo que sei e acredito, só existem duas coisas que podem destruir um vampiro. Uma fogueira extrema, como a de uma fornalha ou de um crematório, ou uma pira de execução. Consumiriam-nos depressa demais para conseguirmos nos regenerar. Seria uma luta exaustiva. O imortal tentando refazer seu corpo, e o fogo o consumindo de fora para dentro, em velocidade superior. Isso seria realmente terrível. E a outra forma, é a mais aterrorizante que conheço. O Sol. Ninguém ainda descobriu que energia existe em seu vento solar, inofensiva aos vivos, que tanto os afecta. Alguns poucos segundos expostos à sua luz celestial e cada célula de seu cadavérico corpo entra em combustão espontânea, e morrerão em menos de um minuto, como se fossem atirado à mais quente fornalha.
Quando um vampiro é destruído, sobra apenas o que seria de seu corpo se não fosse conservado pela vampirização. Um vampiro criado à 24 horas se tornaria um cadáver normal. Um de 24 anos seria apenas um esqueleto enquanto aquele de 24 séculos, imagino eu, não seria nada além de pó.


Imortalidade


Nem todos possuem a energia para a imortalidade. Nem todo o vampiro consegue viver para sempre como um assassino. Se já leu ou viu Interview With The Vampire (Entrevista Com O Vampiro), vai entender isso pelos olhos do Vampiro Loui. Muitos deles são como ele. E mais ainda. Assim como não podem viver sem sangue, não podem viver muito tempo sem um companheiro vampiro. O instinto interior que os acompanha desde a Transformação os fazem se apaixonar com muita facilidade. E logo encontram alguém com quem desejam estar para sempre, alguém que não querem ver ser tragado pelo tempo, pela velhice, e pela morte, tornando-o um deles.
Não podem viver entre os mortais. Não podem se aproximar muito daqueles que têm o privilégio de envelhecer. De morrer. De nascer de novo para uma nova vida. Imagine você se fosse um deles. Um imortal. Alguém para quem o tempo nada significa além de algo que passa, leva o que era velho e traz o novo para mais perto. E você fica. Intacto. Você provavelmente, em alguma ocasião, irá se apaixonar por alguém. Entenda que a paixão para eles não significa a união de dois seres como num casamento. Não representa sexo. Pode ser alguém que se tornou seu melhor amigo. Uma senhora que lembra sua mãe ...
Alguém que nasceu com um dom que te encanta, ou mesmo uma musa, uma mulher, que consideras como sendo sua alma gémea.
Você deixaria essa pessoa viva?
Deixaria que o tempo a levasse, que esculpisse rugas em seu corpo e enfraquecesse sua vitalidade até que numa iminente ocasião, não seja mais nada além de pó?
Deixaria que a imortalidade o privasse de ficar com essa pessoa para sempre? Eu duvido muito. Não conheço muitas excepções.
Certamente presentearia o teu amor com o Dom Negro. Com O Presente Das Trevas. Com A Maldição. E assim, consuma-se a transformação. Agora você, como a maioria deles, tem alguém a quem amar. A quem dividir sua eternidade. Isso às vezes alivia a dor de nunca morrer.

Um comentário:

Jessica disse...

gostei muito do artigo acho o mundo dos vampiros fasciante( se vampiros existirem mesmo,tenho minhas duvidas)e gostaria de saber se tem possibilidades de existir um vampiro parecido com o do crepusculo e a historia da saga poderia acontecer na vida real?
Obrigada