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quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Filhos de Caim

O mito do homem imortal existe desde os primeiros registros históricos da humanidade. Alguns dos livros mais antigos da humanidade, como a Bíblia e as Mil e Uma Noites, que misturam registros verídicos com ficção, citam personagem que viveram uma existência incalculável. Atravessaram séculos divulgando uma obra de carácter místico e acabaram se tornando lendas de sabedoria. Muitos deles, com o pretexto de evocarem a Deus, realizaram rituais de sangue com seres humanos. Mas é possível que a evocação tivesse apenas carácter egoísta de prolongamento da própria vida através de acordo com entidades malignas. Esses homens, tomados às vezes por profetas, magos, poetas e sacerdotes, devem ter sido os primeiros vampiros a traçarem trilhas de sangue no planeta. Com o conhecimento acumulado por séculos de existência, se escondiam facilmente atrás de uma notória sabedoria que lhes permitia continuar a praticar os seus crimes sem desperta suspeitas. Foram eles que disseminaram o culto da eternidade através de alianças místicas realizado com o sangue de criminosos e inocentes. Quase todas as culturas da Terra têm alguma lenda sobre seres meio humanos que prolongam a vida carnal se alimentando de sangue.





O que existe na verdade é uma confraria secular desses seres que se espalham pelos quatro cantos do mundo, contaminando outros escolhidos com a sede maldita, para que um dia pudessem chegar a ter o poder total sobre os destinos humanos. Por isso, as lendas sobre vampiros nos são contadas das mais diversas maneiras. No Egipto Antigo, o sangue era derramado e bebido por sacerdotes de Set. A Bíblia também relata sacrifícios de sangue, atribuindo-os às vezes à vontade divina. Entre os incas, essa também era uma prática comum nas noites de solstício de Inverno. Mas os registros históricos mais recentes, depois da moralização cristã do mundo, falam de vampiros que existiram entre criminosos e hereges que, mesmo depois de enforcados, voltavam de suas tumbas para beberem o sangue dos incautos que se aventuravam pelos caminhos obscuros da vida.



A imagem de vampiros habitando velhos cemitérios abandonados nos foi legada na Idade Média, quando esses seres temiam seres enforcados pela Santa Inquisição e queimados na fogueira. A espécie não foi extinta porque é provável que muitos deles se escondessem atrás da própria Igreja, assumindo o lugar de padres, bispos e até Papa. A afirmação pode parecer absurda tomando-se em conta que os vampiros temem os símbolos sagrados. A verdade é que apenas os vampiros do ramo fariseu e aqueles que foram contaminados por acaso (que são a maioria) temem a força dos objectos consagrados a Deus. O ramo conhecido como o dos Homens que Não Devem Morrer é bastante esclarecido e possui um poder tão grande que os deixa livre de qualquer influência mística desses símbolos.




Os Vampiros são uma raça de seres inconformados com a morte. O sentimento deles em relação ao fim da matéria orgânica é tão forte que acaba por criar um novo metabolismo corporal através de evocações místicas. É essa transformação que torna os vampiros imortais. No entanto, para chegar à imortalidade, é necessário morrer para depois assumir a forma de Nosferatu (morto-vivo). Contaminado pelo vírus o do vampyr, o iniciado terá diversas opções para seguir o seu culto, sendo que a maioria delas pode acarretar muito sofrimento e solidão. A eternidade plena só é conseguida com muita sabedoria, e quase sempre através de um processo espiritual, e não corporal. Por isso, muitos que conseguiram a preservação da matéria corpórea dos ritos vampirescos acabaram encontrando um vazio inexpurgável. Estes enlouqueceram e conheceram horrores capazes de gelarem a alma. A solidão fortalece quando é controlada. É como as drogas que abrem canais de percepção para se penetrar por novas portas, mas, quando se tornam a razão da vida, são a morte sem fim.

Nesse sentido, vale criar as palavras que definem a morte sem fim como um dos piores tormentos que um humano ou ex-humano pode conhecer.

" Quem persegue os ténues fios da imortalidade tem que estar consciente dos motivos e propósitos da procura. Se for pura vaidade o preço será muito alto."

domingo, 19 de agosto de 2007

Tradições

As Seis Tradições do antigo códice da Família foram instituídas em tempos remotos, após o massacre que originou o segundo ciclo. As Tradições não são leis escritas, formais, mas a despeito disso são conhecidas por todos os Membros. Existem muitas variações, mas embora as palavras possam variar, a intenção permanece. Tornou-se uma espécie de ritual que um senhor as recitasse para sua progênie imediatamente antes de sua apresentação ao príncipe. Embora o filhote possa já conhecer as tradições, as palavras ainda assim são proferidas. É um elemento vital da Gênese.
Alguns Membros defendem que esses códigos foram concebidos orginalmente pelo próprio Caim, quando ele gerou a segunda geração de Membros. Portanto é possível que essas palavras sejam as do próprio Ancestral, proferidas à sua progênie. No entanto, é muito mais provável que as Tradições tenham sido criadas pelos Antediluvianos, em sua tentativa de restringir sua própria progênie. A tradição da Máscara provavelmente já existia, embora de forma muito mais diluída. Não foi senão depois da Santa Inquisição que ela foi reafirmada e seu significado fortalecido.
As leis são expressas em termos bastante formais. Essas são palavras e frases dos anciões, e não necessariamente a forma como os anarquistas as expressariam. Muitos Membros jovens vêem as Tradições sob uma luz inteiramente diferente.

Tradição da Máscara

A primeira tradição é o coração do que se tornou conhecido como A Máscara. Esta lei ancestral exige que o conhecimento da existência de vampiros reais seja proibido ao Homem. A revelação desses detalhes colocaria a Família em sério risco.
A violação desta tradição é a ofensa mais grave que pode ser cometida por um vampiro. Os poderes e recursos da humanidade na era moderna são tais que, se os humanos e os Membros entrassem em guerra, a sobrevivência dos vampiros estaria ameaçada. Em tempos mais supersticiosos esta tradição foi menos reverenciada.
Violar esta tradição é arriscar não apenas a própria destruição, mas também a destruição da Família.

Tradição do Domínio

Esta tradição diminuiu em importância quando a população das cidades aumentou dramaticamente. Individualmente, os vampiros não mais requisitam domínio, mas deixam esse direito para o príncipe.
Atualmente, apenas os vampiros mais poderosos de uma cidade podem requisitar domínio sobre ela. Eles o fazem de acordo com a tradição, e fingem que todos os demais vivem na cidade apenas sob a permissão do príncipe. Os príncipes gabam-se de possuir as cidades e, sob vários aspectos, realmente as possuem. Esta tradição é usada por eles para obter apoio às suas reivindicações. É ela que concede ao vampiro o direito de reclamar o principado.
Existe uma concepção equivocada que prevalece entre os anarquistas, de que os príncipes conferem aos associados porções diferentes de seus domínios sob o nome de "territórios". Embora um príncipe permita que apenas certos Membros de confiança guardem porções da cidade, esta prática só serviu para aumentar as exigências de direitos de domínio. Um número cada vez maior de Membros está exigindo "territórios" dentro da cidade e tratando-os como seus campos particulares de caça. Proles, ou até mesmo Membros solitários, requisitam certas áreas menos nobres (como as favelas e os bairros pobres) e tentam impedir que outros Membros alimentem-se lá. Embora a cidade seja suficientemente vasta para que essas requisições tenham pouco valor, elas parecem possuir um significado especial para aqueles anarquistas oprimidos. Poucos príncipes, ou talvez nenhum, realmente cedem territórios, mas isso não impede que os anarquistas os tomem para si.
Alguns dos Membros mais jovens já fizeram tentativas de reviver a tradição do domínio, vendo nela uma similaridade com a mecânica do crime organizado. As pequenas gangues irão freqüentemente tentar estabelecer territórios dentro de uma cidade, normalmente em oposição a outros Membros da cidade. Isto costuma criar uma situação difícil, com uma constante possibilidade de conflito pairando no ar. Devido a isto, os problemas com gangues dentro de uma cidade podem facilmente colocar a Máscara em risco.
Se a gangue apoiar o príncipe, seus Membros serão tolerados, ou eles poderão ter poder para resistir a todas as tentativas para expulsá-los. Os anciões não gostam de enfrentar gangues de anarquistas. Embora possuam poderes superiores, ainda correm risco de morte.
Para conseguir um território, os anarquistas primeiro lutam entre si, e depois que o conseguem não costumam tentar impedir que os anciões alimentem-se lá. Suas atividades são desaprovadas pelo príncipe, mas enquanto não constituírem ameaça para a Máscara e não escaparem ao controle, é permitido aos anarquistas continuarem suas disputas. De fato, muitos Príncipes encaram isso como uma forma de usar os anarquistas para refrearem seu próprio crescimento, e procurarão provocar conflitos internos.
Nas cidades sobre as quais o príncipe não possui uma influência poderosa, certos anciões poderão requisitar domínio sobre uma área. Seu poder pode ser reconhecido por outros primígenos, e eles podem ser tolerados pelo príncipe se o apoiarem. O estabelecimento de um ou mais domínios dentro da cidade pode gerar uma forte turbulência política, na medida em que esses domínios, intencionalmente ou não, criam bases de poder rivais. De fato, ocasionalmente um príncipe é apenas o primeiro entre um grupo de iguais, o presidente de um conselho de anciões no qual cada um faz sua própria requisição para um domínio.
A despeito de haver requisitado um domínio ou não, cada Membro é até certo ponto responsável pela área em torno de seu refúgio ou pela área que freqüenta. Embora os Membros raramente se envolvam em assuntos dos mortais, as questões sobrenaturais são outra história. É dever dos Membros informar ao príncipe detalhes sobre eventos estranhos que ocorram nos arredores de seu território.

Tradição da Progenie

Embora na maior parte da história vampírica o "ancião" citado nesta tradição tenha sido o senhor do indivíduo, ultimamente tem-se desenvolvido uma interpretação mais livre. Muitos Príncipes estipularam que eles são os anciões referidos nesta tradição e recusam a todos em seu domínio o direito de abraçar sem permissão. Eles insistem na obrigatoriedade de sua aprovação antes que qualquer mortal seja Abraçado e freqüentemente eliminam aqueles que desobedecem. A maioria dos Membros acata essas ordens, muito mais por medo que por respeito. No casos em que um neófito já foi criado, o príncipe pode apropriar-se dele, pode banir o neófito e seu senhor, ou mesmo sentenciá-los à morte. Oficialmente, a Camarilla apóia o direito de um príncipe em restringir a criação de novos vampiros, compreendendo que essa é a única forma de controlar a população de anarquistas.
Os vampiros do Velho Mundo, os europeus, são ainda mais rigorosos neste aspecto que os americanos. O Senhor do vampiro precisa ser consultado, e se um príncipe tiver requisitado domínio sobre uma área na qual o vampiro possua seu refúgio, a permissão precisa ser pedida também a ele. Não será concedido nenhum grau de tolerância aos que não fizerem isso. Tradição da Responsabilidade
Aquele que gerar uma Criança da Noite assume total responsabilidade por sua existência. Se a Criança for incapaz de suportar o fardo de sua nova condição, cabe a ele a responsabilidade de cuidar do assunto. Se a Criança tentar trair a Família e ameaçar a Máscara, cabe ao senhor impedi-la. Enquanto ainda for uma Criança da Noite, sob os cuidados diretos de seu senhor, um vampiro não possui direitos. Caso uma Criança pratique ações que ameacem a segurança dos outros Membros, a responsabilidade caberá ao seu senhor. Ele deve avaliar com cuidado a sua maturidade. Não quer ser eternamente reponsável por ela, mas também não quer liberá-la antes que esteja pronta (embora se conheça casos de tutelas extremamente prolongadas).
Há muito tempo atrás a liberação consistia em apresentar a criança ao senhor do seu criador, mas isso mudou.
Agora a criança é apresentada ao príncipe em cujo domínio habitem. Até esse momento, o príncipe não tem qualquer obrigação, a não ser que tenha optado por reconhecê-la como pertencente ao Sangue. Se o senhor não proteger a criança, qualquer um poderá matá-la ou alimentar-se dela.
Após a liberação, o recém-emancipado pode continuar morando na cidade, com todos os seus direitos assegura-dos. Este processo de apresentação é semelhante ao da Tradição da Hospitalidade, descrita a seguir. Se o príncipe não reconhecer a Criança, ela deverá partir e procurar outro lugar para morar.
A liberação é um grande rito de passagem, pois o tutor não retém mais qualquer responsabilidade pela criança. É o comportamento do emancipado que irá determinar se ele será aceito como um verdadeiro Membro da comunidade e considerado um neófito. Se ele continuar a ser rude e tolaopermanecerá uma criança aos olhos de todos. Se demonstrar a sabedoria que a sua nova condição exige, os outros lhe concederão o respeito devido a um "adulto".

Tradição da Hospitalidade

Embora os vampiros odeiem viajar (os riscos são tremendos), eles ocasionalmente o fazem. Os costumes antigos ditam que ao entrar em um novo domínio (uma cidade reclamada por um ancião) o forasteiro deve apresentar-se ao ancião. Isto ocorria antes mesmo de haver príncipes, numa época na qual havia apenas um Membro em cada cidade. Era simplesmente uma tradição de gentileza; batia-se antes de entrar.
O procedimento varia em formalidade de lugar para lugar, e até mesmo de príncipe para príncipe. Alguns exigem uma apresentação formal e a recitação da linhagem do forasteiro. Outros ficam satisfeitos se for travado um simples contato com um subalterno. É melhor, para o bem daqueles que não se apresentarem, que possuam poder para resistir à fúria do príncipe. Um príncipe tem o direito de recusar-se a aceitar em seu domínio quem quer que seja. Isto raramente ocorre, exceto quando o forasteiro possui uma reputação ruim ou muitos inimigos. Mesmo aqueles que não se apresentam, mas que mais tarde são descobertos, não costumam ser caçados e expulsos da cidade. Eles são levados ao príncipe,ouvem um bom sermão e são mandados novamente para as ruas.
Com o tempo esta tradição tem-se tornado sobretudo uma forma do príncipe manter seu poder, pois isso lhe concede o direito de interrogar todos aqueles que entrarem em seu domínio. Ele pode não possuir poder para banir os intrusos mais formidáveis, mas seu direito em examinar a todos jamais é questionado.
Alguns Membros arrepiam-se ao pensamento de ter de se "apresentar" para serem aceitos. Muitos são orgulhosos demais e possuem um forte sentimento de independência.
Os anarquistas possuem pouco respeito pelas tradições, enquanto os Matusaléns vêem-se como semideuses muito acima dos mortais e Membros, não tendo de prestar reverência a ninguém. Para eles é inconcebível humilharem-se diante de outro. Eles já existiam muito antes dos príncipes governarem e sua sabedoria excede a deles, pois sabem quem manipula as cordas. Muitos Membros jamais se apresentam, escolhendo ao invés disso viver na mais completa obscuridade. Eles se escondem em lugares frios e silenciosos e raramente abandonam seus refúgios. São tolerados enquanto permanecerem comedidos. Os Nosferatu são excelentes nisso: seus poderes favorecem tais costumes. Esses Membros reclusos são conhecidos como autarcas por se recusarem a integrar a comunidade vampírica.

Tradição da Destruição

Esta tradição causou mais controvérsia que qualquer outra, e novas reinterpretações continuam sendo discutidas. Ela parece significar que o direito de destruição é limitado à linhagem do próprio indivíduo. Apenas o senhor tem o direito de destruir sua progênie.
Contudo, a mudança de significado na palavra "ancião" levou os príncipes a mais uma vez exigirem seu direito sobre todos aqueles que residem em seus domínios. Alegam que apenas eles possuem o poder de vida e morte, interpretação que quase sempre tem sido apoiada pela Camarilla.
A veracidade desta afirmação é a fonte de grande parte dos conflitos entre vampiros antigos e jovens.
A maioria dos príncipes exige o monopólio da tradição da extinção. Todos os demais são proibidos de destruir outros Membros. Se um vampiro for flagrado num ato de "assassinato", nenhuma punição será considerada severa demais. Freqüentemente o perpetrador de um ato dessa natureza será ele próprio destruído. Para descobrir o assassino, o príncipe investigará as mortes daqueles que foram destruídos. Obviamente, quanto mais alta for a posição que o vampiro destruído ocupava na sociedade vampírica, mais rigorosa será a investigação sobre sua morte. Apenas em tempos de grande conflito os vampiros jovens ousam eliminar uns aos outros, embora alguns digam que os anciões fazem isso o tempo todo. Um vampiro com intenções assassinas deve olhar onde pisa.
Na maioria das vezes o príncipe aplica seu direito de destruição convocando uma Caçada de Sangue, que será discutida adiante. Um príncipe apenas poderá matar um dos Membros se convocar oficialmente uma Caçada de Sangue.

Destruição e Imortalidade





Destruição


São praticamente imortais. O tempo não os afecta. A velhice não os alcança. Uma espada pode decapita-los, ou até corta-los ao meio, mais o lado em que ficou o coração cresce novamente. Um tiro pode perfurar ao meio, e isso dói tanto quanto nos humanos, mas a bala é expelida e a regeneração não demora mais que alguns segundos. Um .38, por exemplo, cicatriza em menos de 10 segundos, enquanto um .457 leva um pouco mais de tempo. Mas isto é relativamente irrelevante. As chamas de uma vela ou de uma superfície muito quente os queimariam como à nós, mas se regenerariam quase que instantaneamente, na mesma velocidade em que são queimados.
Pelo que sei e acredito, só existem duas coisas que podem destruir um vampiro. Uma fogueira extrema, como a de uma fornalha ou de um crematório, ou uma pira de execução. Consumiriam-nos depressa demais para conseguirmos nos regenerar. Seria uma luta exaustiva. O imortal tentando refazer seu corpo, e o fogo o consumindo de fora para dentro, em velocidade superior. Isso seria realmente terrível. E a outra forma, é a mais aterrorizante que conheço. O Sol. Ninguém ainda descobriu que energia existe em seu vento solar, inofensiva aos vivos, que tanto os afecta. Alguns poucos segundos expostos à sua luz celestial e cada célula de seu cadavérico corpo entra em combustão espontânea, e morrerão em menos de um minuto, como se fossem atirado à mais quente fornalha.
Quando um vampiro é destruído, sobra apenas o que seria de seu corpo se não fosse conservado pela vampirização. Um vampiro criado à 24 horas se tornaria um cadáver normal. Um de 24 anos seria apenas um esqueleto enquanto aquele de 24 séculos, imagino eu, não seria nada além de pó.


Imortalidade


Nem todos possuem a energia para a imortalidade. Nem todo o vampiro consegue viver para sempre como um assassino. Se já leu ou viu Interview With The Vampire (Entrevista Com O Vampiro), vai entender isso pelos olhos do Vampiro Loui. Muitos deles são como ele. E mais ainda. Assim como não podem viver sem sangue, não podem viver muito tempo sem um companheiro vampiro. O instinto interior que os acompanha desde a Transformação os fazem se apaixonar com muita facilidade. E logo encontram alguém com quem desejam estar para sempre, alguém que não querem ver ser tragado pelo tempo, pela velhice, e pela morte, tornando-o um deles.
Não podem viver entre os mortais. Não podem se aproximar muito daqueles que têm o privilégio de envelhecer. De morrer. De nascer de novo para uma nova vida. Imagine você se fosse um deles. Um imortal. Alguém para quem o tempo nada significa além de algo que passa, leva o que era velho e traz o novo para mais perto. E você fica. Intacto. Você provavelmente, em alguma ocasião, irá se apaixonar por alguém. Entenda que a paixão para eles não significa a união de dois seres como num casamento. Não representa sexo. Pode ser alguém que se tornou seu melhor amigo. Uma senhora que lembra sua mãe ...
Alguém que nasceu com um dom que te encanta, ou mesmo uma musa, uma mulher, que consideras como sendo sua alma gémea.
Você deixaria essa pessoa viva?
Deixaria que o tempo a levasse, que esculpisse rugas em seu corpo e enfraquecesse sua vitalidade até que numa iminente ocasião, não seja mais nada além de pó?
Deixaria que a imortalidade o privasse de ficar com essa pessoa para sempre? Eu duvido muito. Não conheço muitas excepções.
Certamente presentearia o teu amor com o Dom Negro. Com O Presente Das Trevas. Com A Maldição. E assim, consuma-se a transformação. Agora você, como a maioria deles, tem alguém a quem amar. A quem dividir sua eternidade. Isso às vezes alivia a dor de nunca morrer.

Habilidades e fraquezas de um vampiro (fora do jogo)







As habilidades mais comuns de um vampiro:



Metamorfose: A maioria dos vampiros têm a habilidade de se metamorfosear em animais, o que normalmente seria um morcego, um rato, um lobo, um gato, ou uma aranha. Muitos vampiros podem até transformar seus corpos numa nuvem de neblina.



Força: Outra típica habilidade vampírica é a força e os sentidos muito além das capacidades humanas.



Controle: Esta é a habilidade mais rara das três. A habilidade de hipnotizar e controlar outros animais, os quais são tipicamente os mesmos nos quais têm a capacidade de se transformar.



As fraquezas mais comuns de um vampiro :


Os caixões: Quase todos os vampiros têm que dormir em seus caixões ou ataúdes durante o dia. Originalmente os caixões eram feitos de forma que os animais não pudessem se alimentar do corpo.



Luz solar: Quase todos os vampiros são muito sensíveis aos raios solares. Alguns são enfraquecidos por eles e outros são até feridos ou mortos. O Drácula de Bram Stoker era, por exemplo, imune à luz do sol.



Símbolos religiosos: Na maioria dos casos, apenas o símbolo não é suficiente para ferir um vampiro, tem que ter uma grande fé no símbolo e em sua eficiência como repelente de demônios. Em alguns casos, o símbolo não precisa nem ser religioso. Há um filme cujo um hipie afasta um vampiro apenas empunhando sua maleta. Aqui, foi a fé e não o símbolo que fez a diferença.



Sem reflexo: Vampiros não têm reflexo em espelhos. A razão era porque se acreditava que o reflexo de uma pessoa num espelho fosse o reflexo de sua alma, o que era algo que se acreditava que vampiros não possuissem. Isto mais tarde deu origem ao fato de que vampiros não aparecem em fotos e também não possuem sombra. Poucos vampiros podem ser mortos se forem postos entre dois espelhos, porque seriam supostamente atirados à eternidade.



Água corrente: Vampiros não podem atravessar água corrente. A razão é ligada ao fato dos vampiros não possuirem reflexo, porque num certo ponto do tempo, onde esta crença nasceu, a maioria dos espelhos não eram melhores do que água parada.






sábado, 18 de agosto de 2007

Sede



Os vampiros precisam alimentar-se. Este facto é o mínimo denominador comum de sua existência. A Fome não é meramente uma necessidade, é uma paixão arrebatadora.


A sede por sangue é um instinto primitivo de sobrevivência, pois apenas pelo sangue o vampiro pode sobreviver. O sangue não precisa ser humano e a morte do veículo não é obrigatória. Porém, o anseio por sangue costuma levar os vampiros mais velhos a perderem o controle quando começam a alimentar-se, drenando assim toda a vida de suas vítimas. Os dentes dos vampiros deixam apenas um pequeno ferimento, e mesmo este desaparece se for lambido pelo vampiro.




Como o senhor jamais retribui ao discípulo todo o sangue que sugou, o jovem vampiro é logo consumido por uma fome voraz por sangue. Como o discípulo não tem qualquer experiência com esta necessidade avassaladora, ela é tão absoluta, como imediata. O novato não pode lutar contra a fome, a não ser através de um exercício constante de força de vontade, e mesmo então poderá ser tomado de um frenesi caso haja sangue fresco ao alcance de seu olfacto. Os vampiros precisam alimentar-se regularmente, uma ou duas vezes por semana.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Vampiros e Góticos

Depois de postar sobre vampiros e Góticos agora chegou a hora de ver a relação entre essas criaturas noturnas cujas histórias se misturam muitas vezes...






OS GÓTICOS E A IDENTIFICAÇÃO COM VAMPIROS-Dracula é genuinamente um romance gótico, todavia, necessário se fez algumas considerações sobre a peculiar identificação dos Góticos com o príncipe das Trevas. O romance Dracula foi totalmente desenvolvido e aclimatado numa atmosfera gótica, mas muito além disso, observa-se que o comportamento do vampiro é a própria síntese do universo gótico. Tal qual um vampiro, é na noite que os góticos desenvolvem o Máximo de sua capacidade de expressão. Dracula é essencialmente um ser introspectivo, angustiado com a sua própria condição existencial, ele vive inserido no contexto social isolado nos castelos ou nos porões. 9 A imagem angustiada e apaixonada do solitário vampiro traduz com fidelidade os sentimentos daqueles que mesmo inseridos no contexto social, vivem entre as luzes e as trevas. Além do visual, estes e outros elementos praticamente definem a identificação dos góticos com o vampiro.

O motivo estaria na ligação que muitas pessoas acabam fazendo erroneamente, quando vêem os góticos como vampiros; pois há uma grande confusão por ambos terem gosto pela vida noturna, romantismo mórbido, a maneira de se vestir, caracterizadas por trajes antigos usados nos filmes. Mas principalmente porque grande parte dos góticos tem o costume de freqüentar cemitérios, mesmo durante a noite. Um hábito que pode parecer estranho para quem não entende, mas que é muito simples. Nos cemitérios encontra-se paz. "É um local tranqüilo, onde pode-se escrever poemas, sem barulhos ou medo de ser assaltado" O problema de freqüentar cemitérios está nas pessoas que entram durante a noite para promover saques, acabando por deixar a culpa nos góticos, que utilizam o local apenas como fonte de inspiração, respeitando e de certa forma protegendo o cemitério. "a fixação por cemitérios é maior no sentido intelectual, por expressarem a arte gótica e principalmente inspiração", "O que é escuridão para a maioria, é a fonte de inspiração dos goticos``

Vampiros psiquicos


Bebendo Sangue


De fato, há mais histórias que descrevem contos de vítimas que são escoadas de energia (qualquer energia física, mental ou emocional) que há contos de vítimas que são escoadas de sangue. A maioria das histórias em folclore de vampiro fala de vítimas sendo debilitadas lentamente, uma condição que pode acontecer como resultado de interação contínua com um psyvamp.


Muitos psyvamps sentem atração por sangue. Muitos psyvamps, especialmente aqueles que são desinformados da sua verdadeira natureza, viram vampiros bebedores de sangue por ser algo que alivia o sentimento de carência de energia (o sangue tem uma altíssima concentração de energia).


Como saber se eu fui atacado por um Vampiro Psiquico ?


É importante entender a diferença entre ser atacado e só estar cansado. Todo o mundo entra por pontos na vida em que se sente exausto e/ou deprimido, e estes sentimentos necessariamente não indicam um ataque de psyvamp.



Um ataque de psyvamp pode ser sentido freqüentemente enquanto está acontecendo, quando a vítima é sensível o suficiente para sentir a própria energia. Se você está ao redor de uma pessoa que constantemente o deixa sentindo "escoado", fraco ou cansado, aquela pessoa pode ser um psyvamp. Eles podem ou não estar conscientes do que estão fazendo.


Defender-se de um ataque de psyvamp não é uma tarefa simples. Uma convicção comum do passado era que cruzar suas pernas e braços simplesmente e enfocar em fechar sua energia dentro de você seriam bastante para impedir para um psyvamp de ganhar acesso à sua energia pessoal. Isto pode funcionar se feito por uma pessoa que é treinada e tem um comando forte sobre a própria energia. Técnicas usadas em treinamento psíquico, como gerar proteções de energia pessoais ou proteções de aura podem ajudar também defender contra um ataque.
Como os Vampiros Psiquicos drenam energia ?


O processo de drenagem de energia de outros é diferente de um psyvamp para outro, entretanto algumas linhas comuns aparecem. Os que o fazem conscientemente, podem concentrar o olhar e simplesmente puxar a energia para si. Esta técnica que é geralmente é chamada alimentação ou drenagem. Contato físico geralmente não é necessário durante a drenagem, embora algum psyvamps prefiram utilizá-lo. A maioria do psyvamps tem a habilidade para puxar energia de longe. Alguns preferem puxar energia por contato sexual, e alguns podem puxar energia até mesmo pelo telefone.


Para a maioria dos psyvamps, puxar energia é instintivo. Eles se dão conta subconscientemente da necessidade de energia e imediatamente começam a procurar fontes de energia mentalmente. Um psyvamp pode ser atraído às pessoas hyper. Um psyvamp também pode ser atraído a lugares onde há muitas pessoas, normalmente lugares onde é provável que energia esteja alta, como clubes ou até mesmo cidades grandes. Nesses casos, um psyvamp pode tirar quantias pequenas de energia de muitas pessoas em vez de escoar um só indivíduo.



Como Posso me tornar um Vampiro Psiquico ?



Ser um psyvamp não o faz mais atraente ou sexy. Não o faz mais misterioso. Não lhe oferece o estilo de vida fascinador dos vampiros descrito em ficção, filme e televisão. A realidade da vida de um psyvamp é um real contraste às imagens criadas pelas mídia hoje.



A maioria dos psyvamps é sozinha. Ninguém quer estar ao redor de alguém que constantemente o deixa sentindo falta de energia. Psyvamps são freqüentemente prepotentes, como resultado de se alimentar excessivamente em uma tentativa de compensar a falta de energia. Flutuações drásticas em humor acontecem freqüentemente como resultado de energia instável. Os "baixos períodos" quando o nível de energia de um psyvamp é esvaziado pode conduzir a turnos de depressão. Um psyvamp não treinado pode ser até mesmo um perigoso àqueles ao redor dele. O processo de treinamento é árduo.



Como você pode ver, as desvantagens são imensas. Eu aconselharia qualquer um com o desejo de se tornar um psyvamp a reconsiderar seriamente. Ainda é desconhecido sobre se um indivíduo deve ou não nascer um psyvamp, ou se a condição pode ser passada. Assim eu recomendaria não alimentar suas esperanças.
Energia Positiva ou Negativa ?



A energia drenada por psyvamps é uma só. As experiências demonstram que não existe uma energia positiva e outra negativa. São ambas a mesma energia, mas com "polarizações" diferentes. O conceito seguido para se especificar o tipo de energia é extremamente relativo. Se um psyvamp drenar a energia de alguém e se sentir bem com ela, dizemos que ela é positiva para ele e vice-versa. A mesma energia que fez bem para este psyvamp pode não fazer bem a outro psyvamp, sendo então considerada negativa. Cada pessoa possui uma polarização diferente e que pode ser alterada de acordo com o estado de humor dela.



Também me perguntam se é possível matar uma pessoa drenando-a. Não acho impossível, mas é muito pouco provável que alguém consiga drenar tanta energia e tão rápido a ponto do regeneramento da energia por parte da fonte não seja suficiente para mantê-la viva, embora já tenha havido um caso onde um psyvamp numa crise de raiva conseguiu deixar uma pessoa tonta e derrubá-la apenas drenando-a intensamente.



Um psyvamp suficientemente treinado e acostumado a drenar energia é capaz de em menos de uma hora fazer com que uma pessoa durma, e com um pouco mais de prática, fazer com que ela durma por várias horas.
O que é um Vampiro Psiquico ?



Um tremendo benefício que a habilidade para manipular energia lhe dá é a oportunidade para usá-la para a cura. Um psyvamp treinado pode aplicar as técnicas de uso energia de sua energia para o processo curativo em si mesmos e em outros. Isto pode ser feito de dois modos diferentes. A primeira maneira de cura envolve a drenagem da energia estragada do indivíduo doente num esforço limpar e equilibrar o sistema dele. A segunda maneira de cura envolve transferindo energia saudável do psyvamp para o indivíduo doente numa tentativa de somar as forças para o processo curativo do corpo do próprio paciente. Acredita-se que em um alto grau de desenvolvimento, isso possas significar a imortalidade.



Como uma pessoa se torna um Vampiro Psiquico ?



Embora não haja nenhuma regra comprovada, há várias hipóteses que tentam explicar como um psyvamp se origina. Algumas das hipóteses normalmente ouvidas são:





  • Uma pessoa nasce um psyvamp.

  • Uma pessoa pode herdar vampirismo psíquico geneticamente.

  • Uma pessoa pode ser se transformada em um psyvamp como resultado de um ataque por outro psyvamp.

  • Uma pessoa pode ser transformada por um psyvamp treinado e habilidoso que controla a transferência de energia entre os dois até um ponto que o torne um psyvamp.

  • Uma pessoa pode se tornar um psyvamp depois de treinar o uso e a manipulação de energia.

  • É importante lembrar que essas hipóteses são apenas especulações. Não há ainda uma teoria correta e/ou comprovada.

Oq são góthicos?

Não basta vestir uma roupa preta e se dizer gótico, é necessário entender o que significa gótico, e neste sentido não é possível entender o gótico sem conhecimentos sobre História, Literatura, Cinema, Música, e Sociologia. Os góticos não são adeptos do consumismo ingénuo mas pessoas sofisticadas e elegantes que possuem senso crítico e um visual totalmente produzido. Góticos são seres sociáveis que escolhem os seus amigos pelo que eles são e não por aquilo que eles possuem, não medem as pessoas dos pés à cabeça antes de se aproximarem para fazer novas amizades. Os góticos não pretendem transformar a sociedade nem destrui-la com bombas, embora não estejam satisfeitos com a ordem social estabelecida, querem o seu espaço no contexto. Os góticos odeiam qualquer forma de discriminações, aceitam as diferenças individuais com naturalidade e recebem bem todos independentemente dos seus valores, crenças, situação económica ou orientação sexual. O movimento gótico caracteriza-se como um movimento de inclusão social e não de exclusão, conheça pessoas góticas e faça uma comparação, não fique surpreendido se for muito bem recebido, afinal estará em contacto com pessoas inteligentes e de mente aberta. Góticos, não veneram o diabo nem cultivam o mal. Os góticos não acreditam na violência e detestam os ignorantes e idiotas que vivem destruindo o património público. Os góticos não moram nos túmulos dos cemitérios, apenas sentem-se fascinados com a beleza arquitectónica desses lugares. No dia-a-dia são como as outras pessoas trabalham, estudam e lutam para melhorar as suas condições de vida e por uma sociedade mais justa. Seja, como for entre nós, você será respeitado e tratado como um ser humano de verdade. +Características Psicológicas+ A depressão, a raiva e o desânimo são as principais causas do distanciamento de nós, góticos, do mundo dos demais mortais. Esse distanciamento na maioria das vezes torna-se num círculo vicioso e isso faz-nos cair num profundo poço de melancolia. Essa tristeza invade as nossas almas, tornando-nos criaturas frias e distantes, muitas vezes estranhas para os outros. Quando atingimos tal profundidade, é difícil voltar atrás e adoptamos as trevas como uma opção de vida. É nesse preciso momento de auto-consciência, que sabemos exactamente naquilo em que nos tornámos e o que somos. Essa é a fase de transição de uma pessoa normal, para um gótico, o nosso momento de maior solidão. Com o passar do tempo acabamos por abrir mão de vários amigos e a solidão parece crescer cada vez mais, até acabarmos por perceber que não estamos sós e que pelo mundo fora existem pessoas na mesma situação que nós. É aí que somos percebidos, quando paramos para perceber, é assim que surge, emergindo das sombras, uma nova sociedade. Solidão Esse sim, é o nosso sentimento mais profundo e o necessário para o cultivo da nossa melancolia eterna. É o sentimento responsável pelos nossos momentos de reflexão e sem ele a essência gótica não tem sentido algum. +Arte+ Tal qual nos tempos idos, a cultura gótica sempre esteve ligada com a arte. Não importando qual fosse essa, música, poesia, pintura , escultura... Como os povos antigos, como os poetas de outros séculos, a cultura gótica permanece como um inconformismo explícito ao convencionalismo da sociedade massificada do mundo. Manifestando-se ora como um sentimento nostálgico, ora melancólico, as vezes tenebroso e sempre celebrando um lado sombrio da vida e da arte. A música gótica, como em todas as outras formas contra culturais, articula um não conformismo explícito aos poderes estabelecidos. Opõe-se as actividades sexuais limitadas e às tradicionais religiões estabelecidas. Sumos-sacerdotes, igrejas e congregações foram substituídos por músicos de rock, bares e fãs. A música celebra o lado negro e obscuro da vida e tem um estreito fascínio com a morte. O seu som lento e penetrante é frequentemente descrito como melancólico, tenebroso e mórbido. As pessoas enfeitiçadas pela nova cultura gótica encontram no vampiro a imagem isolada mais apropriada para a contra-cultura. Homens e mulheres vestem-se de preto, perpetuando assim a imagem vampírica. Vampiros, sangue, presas e morcegos encheram as páginas das revistas góticas, podendo haver ou não uma co-existência com o vampirismo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Hellsing

Título: Hellsing Formato: Série de TV Episódios: 13+1 OVA Gênero: [Ação] [Terror] Criado por: Kouta Hirano Lançado em: 2001 Estúdio: Gonzo Servidor: 4Shared
SINOPSE: A série conta a história da Organização Hellsing, um grupo inglês, secreto e subordinado a Rainha da Inglaterra cuja missão é eliminar vampiros, zumbis e seres das trevas em territórios anglicanos. O personagem central da série é o Nosferatu Alucard, um vampiro altamente poderoso e mestre da magia. Ele trabalha para Integrar Wingates Hellsing, comandante de operações da organização Hellsing. Alucard tem como ajudante a jovem Nosferatu Seras Victoria, a qual está em constante treinamento, e que passa a série a desenvolver seus poderes , contando com a ajuda de Walter Donez, mordomo da Família Hellsing e ex-caçador, conhecido como Anjo da Morte. A trama central da série é a proliferação descontrolada de vampiros na Inglaterra, os quais têm chips em seus corpos e uma conspiração para destruir a Organização Hellsing. A Igreja Católica tem sua representatividade na série com o Paladino Alexander Anderson, da Organização Iscariot, apresentada na série como uma divisão de eliminação de seres das trevas do Vaticano e rivais da Organização Hellsing. As Batalhas de Anderson e Alucard são excelentes, bem feitas e mostram o potêncial da série. Existem outros personagens secundários como os Irmão Valentine os quais fazem explorar mais sobre as habilidades de Alucard. O único vilão da série que realmente faz Alucard mostrar seu verdadeiro poder é Incognito, um Nosferatu ancestral cujos poderes parecem com os de Alucard. Apesar de bem produzido, o enredo deixar a desejar a partir da metade da série, fazendo com que ela seja odiada por alguns fãs do mangá original.
(link de cima é pra baxa pelo rapid share e o de baixo pelo badongo)

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epi 13(final)-
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epi 14(OVA)-
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terça-feira, 7 de agosto de 2007

link pra descobrir nome vampirico

Aqui está o link onde você podera descobrir seu nome de vampiro:

Nome Vampirico: http://www.emmadavies.net/vampire/

Ritual Vampirico

Ta ai um ritual pra quem quiser virar vampiro, bom... não sei se vira vampiro de verdade, não acredito nessas coisas mas tem gente que fala q vira né. Quem quiser testar me fala se deu certo ou não depois.
Tirei o ritual desse site aqui: http://www.templeofmagic.hpg.ig.com.br/index2.html tem uns par de coisa do mal la pra quem quiser ver.



O Ritual de Evocação e Invocação de um Vampiro...


Lembre-se sempre, o segredo para se tornar um(a) vampiro(a) está em através de alguma magia prender sua alma em seu corpo para mantê-lo vivo...
Na magia ritual não existe nada pre determinado você pode fazer como desejar entào aqui eu so vou listar os passos basicos cabe a você aprender sobre magia ritualista e preparar o ritual.

Primeira Parte:
Obviamente você deve ser preparar para esse ritual...
Ele é um pouco parecido com o ritual da Temple of the Vampire...
Em primeiro lugar você deve procurar em obras antigas saber um pouco mais sobre os espíritos que irá evocar... E você deve ter em mente que, o fato de você fazer uma evocação e o espírito chamado não aparecer, não quer dizer que ele não esteja lá...
Primeiramente marque um dia em que você achar melhor para fazer o ritual e até lá se prepare abstendo-se de sexo e carnes... por no mínimo uns três dias...

Segunda Parte:
No dia marcado, levante cedo e vá dar uma volta... pense bastante em sua decisão, a decisão de chamar um vampiro para te transformar... Pense bem, pois uma vez executado o ritual , não há mais volta... e um dia, mais cedo ou mais tarde... Você será totalmente transformado...
Mas, o que importa é que no dia marcado, num horário em que ninguém possa te atrapalhar, de preferência à meia-noite, vá a um lugar deserto... uma mata é o ideal...
Trace um círculo no chão com giz, você pode se utilizar de qualquer panteão para fazer o ritual, o mais importante são a sua vontade e o espírito a ser chamado...
De preferência, após completar o círculo, faça um ritual de banimento qualquer... como o Ritual menor do pentagrama ou o Rubi Estrela...

Terceira Parte:
Feito o círculo e o ritual de banimento, sente-se e concentre-se... e utilizando de uma fórmula que lhe agrade evoque o espírito... ordene que o mesmo apareça. Como eu disse antes, se ele não aparecer, não se preocupe... ele estará ao seu lado quando for chamado... procure senti-lo próximo a você...
Neste momento expresse o seu desejo em palavras claras e objetivas...
Fique um momento meditando sobre o seu pedido... e se achar que deve... faça um pequeno corte em sua mão... e ofereça ao espírito...
Encerre o ritual e dispense o espírito agradecendo por ele ter atendido ao seu chamado...
Já disse, você pode e deve encerrar o ritual da forma que mais lhe agrada... só estou dando aqui os passos básicos, pois quem fará o ritual na verdade é você...
Os nomes a serem chamados:
Esses são os nomes a serem chamados pelo evocador...
VASSAGO
ORNIAS
LILITH
ASTAROTH
Os nomes acima são só alguns dos demônios que também são vampiros, existem muitos outrso, mas cabe a você descobri-los e chamá-los...
Mas... lembre-se... uma vez tendo realizado a evocação, coisas começarão a acontecer...
Talvez você seja surpreendido no meio da noite por pesadelos, aparições estranhas... Se coisas desse tipo ou outras coisas estranhas começarem a acontecer com você, como você se sentir sempre sendo observado, por exemplo... então significa que o espírito atendeu ao seu chamado e iniciou a transformação....
Você também pode tentar fixar um contato com um vampiro de verdade já transformado, para que ele mesmo o guie em seu despertar, e isso pode ser feita de várias maneiras...

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Vampiros, o que são?

Os Vampiros são uma raça de seres inconformados com a morte. O sentimento deles em relação ao fim da matéria orgânica é tão forte que acaba de criar um novo metabolismo corporal através de evocações místicas. É essa transformação que torna os Vampiros imortais, no entanto para chegar a imortalidade, é necessário morrer para depois assumir a forma de Nosferatu (morto-vivo). Contaminado pelo vírus do Vampyr, o iniciado terá varias opções para seguir o culto, sendo que a maioria delas pode acarretar muito sofrimento e solidão.A eternidade plena só é conseguida com muita sabedoria, e quase sempre através de um processo espiritual e não de corporal. Por isso muitos que conseguiram a preservação da matéria corpórea através dos ritos vampirescos acabaram encontrando um vazio inexpugnável. Esses enlouqueceram e conheceram horrores capazes de gelarem a alma. A solidão fortalece quando é controlada, é como as drogas que abrem canais de percepção para se penetrar por novas portas, mas, quando se tornam a razão da vida, são a morte sem fim.

Vampire Hunter D Bloodlust


pra quem quisé baxa...tah aew o link...

parte2-download aqui
parte3-downlaod aqui
parte 4-download aqui

Ótimo anime. Num mundo futuro os vampiros são uma raça em extinção devido à atividade cada vez mais dos caçadores de vampiros, uma jovem é raptada pelo vampiro Meier e a comunidade contrata D, o Dampiro para o resgate, mas além dele outro grupo entra na jogada. As aventuras culminarão no encontro com a famosa condessa Carmilla. Os papéis tradicionais do bem e do mal não são claramente definidos, as posições mudam no decorrer da narrativa. Ao final temos até dois belos momentos de emoção. Visual muito bom, com trilha competente e dublagem (no caso, americana) boa. Que venham mais filmes com D!

domingo, 5 de agosto de 2007

A Lenda de Lilith


Lilith foi a mulher demonio que segundo o Livro de Nod criou o primeiro vampiro, (Caim) então pode se dizer que ela é tipo que a mãe dos vampiros, por esse motivo to postando a lenda dela aqui.


Quando Deus criou o Adão, ele fê-lo macho e fêmea, depois cortou-o ao meio, chamou a esta nova metade Lilith e deu-a em casamento a Adão. Mas Lilith recusou, não queria ser oferecida a ele, tornar-se desigual, inferior, e fugiu para ir ter com o Diabo. Deus tomou uma costela de Adão e criou Eva, mulher submissa, dócil, inferior perante o homem. De acordo com Hermínio, "Lilith foi feita por Deus, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão". ela é descrita como a primeira mulher de Adão. Ela brigou com Adão, reivindicando igualdade em relação a seu marido, deixando-o "fervendo de cólera". Lilith queria liberdade de agir, de escolher e decidir, queria os mesmos direitos do homem mas quando constatou que não poderia obter status igual, se rebelou e, decidida a não submeter-se a Adão e, a odia-lo como igual, resolveu abandona-lo. Todas as vezes em que eles faziam sexo, Lilith mostrava-se inconformada em ter de ficar por baixo de Adão, suportando o peso de seu corpo. E indagava: "Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual." Lilith se revolta, pronuncia nervosamente o nome de Deus, faz acusações a Adão e vai embora; é o momento em que o Sol se despede e a noite começa a descer o seu manto de escuridão soturna, tal como na ocasião em que Jeová-Deus fez vir ao mundo os demônios. Adão sente a dor do abandono; entorpecido por um sono profundo, amedrontado pelas trevas da noite, ele sente o fim de todas as coisas boas. Desperto, Adão procura por Lilith e não a encontra: Procurei-a em meu leito, à noite, aquele que é o amor de minha alma; procurei e não a encontrei" Lilith partiu rumo ao mar vermelho (Diz-se que quando Adão insistiu em ficar por cima durante as relações, Lilith usou seus conhecimentos mágicos para voar até o Mar Vermelho). Lá onde habitam os demônios e espíritos malignos, segundo a tradição hebraica. É um lugar maldito, o que prova que Lilith se afirmou como um demônio, e é o seu caráter demoníaco que leva a mulher a contrariar o homem e o questionar em seu poder. Desde então, Lilith tornou-se a noiva de Samael, o senhor das forças do mal do Outro Lado . Como conseqüência, deu à luz toda uma descendência demoníaca, conhecida como "Liliotes ou Linilins", na prodigiosa proporção de cem por dia. Deus tenta salvar a situação, primeiro ordenando-lhe que retorne e, depois, enviou ao seu encalço uma guarnição de três anjos, Sanvi, Sansavi e Samangelaf, para tentar convencê-la; porém, uma vez mais e com grande fúria, ela se recusou a voltar. Lilith está irredutível e transformada. Ela desafiou o homem, profanou o nome do Pai e foi ter com as criaturas das trevas. Como poderia voltar ao seu esposo? Os anjos ainda ameaçaram: "Se desobedeces e não voltas, será a morte para ti." Lilith , entretanto, em sua sapiência demoníaca, sabe que seu destino foi estabelecido. Ela está identificada com o lado demoníaco e não é mais a mulher de Adão. Lilith assume plenamente sua natureza de demônio feminino, voltando-se contra todos os homens, de acordo com o folclore assírio, babilônico e hebraico.

Biografia de Elizabeth Bathory


A Condessa Elizabeth Bathory (Erzsebet Báthory, do original), foi uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade já conheceu. Os relatos sobre ela ultrapassam a fronteira da lenda e a rotulam através dos tempos como A Condessa de Sangue.

Nascida em 1560, filha de pais de famílias aristocráticas da Hungria, Elizabeth cresceu numa época em que as forças turcas conquistaram a maior parte do território Húngaro, sendo campo de bata-lhas entre Turquia e Áustria. Vários autores consideram esse o grande motivo de todo o seu sadismo, já que conviveu com todo o tipo de atrocidades quando criança, vendo inclusive suas irmãs sendo violentadas e mortas por rebeldes em um ataque ao seu castelo. Ainda durante sua infância, ficou sujeita à doenças repentinas acompanhadas por uma intensa ira e comportamento incontrolável, além de ataques epiléticos. Teve uma ótima educação, inclusive sendoexcepcional pela sua inteligência. Falava fluentemente húngaro, latim e alemão. Embora capaz de cometer todo tipo de atrocidade, ela tinha pleno controle de suas faculdades mentais.
Aos 14 anos engravidou de um camponês, e como estava noiva do Conde Ferenc Nadasdy, fugiu para não complicar o casamento futuro; que ocorreu em maio de 1575. Seu marido era um oficial do exército que, dentre os turcos, ganhou fama de ser cruel. Nos raros momentos em que não se encontrava em campanha de batalha, ensinava a Elizabeth algumas torturas em seus criados indisciplinados, mas não tinha conhecimentos da matança que acontecia na sua ausência por ação de sua amada esposa.
Quando adulta, Elizabeth tornou-se uma das mais belas aristocratas. Quem em sua presença se encontrava, não podia imaginar que por trás daquela atraente mulher, havia um mórbido prazer em ver o sofrimento alheio. Num período em que o comportamento cruel e arbitrário dos que mantinham o poder para com os criados era algo comum, o nível de crueldade de Elizabeth era notório. Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava motivos para aplicar punições e se deleitava na tortura e na morte de suas vítimas; muito além do que seus contemporâneos poderiam aceitar. Elizabeth enfiava agulhas embaixo das unhas de seus criados. Certa vez, num acesso de raiva, chegou a abrir a mandíbula de uma serva até que os cantos da boca se rasgassem. Ganhou a fama de ser "vampira" por morder e dilacerar a carne de suas criadas. Há relatos de que numa certa ocasião, uma de suas criadas puxou seu cabelo acidentalmente aos escová-los. Tomada por uma ira incontrolável, Bathory a espancou até a morte. Dessa forma, ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco. Daí vem a lenda de que a Condessa se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente.
Acompanhando a Condessa nestas ações macabras, estavam um servo chamado apenas de Ficzko, Helena Jo, a ama dos seus filhos, Dorothea Szentos (também chamada de Dorka) e Katarina Beneczky, uma lavadeira que a Condessa acolheu mais tarde na sua sanguinária carreira.
Nos primeiros dez anos, Elizabeth e Ferenc não tiveram filhos pela constante ausência do Conde. Por volta de 1585, Elizabeth deu à luz uma menina que chamou de Anna. Nos nove anos seguintes, deu à luz a Ursula e Katherina. Em 1598, nasceu o seu primeiro filho, Paul. A julgar pelas cartas que escreveu aos parentes, Elizabeth era uma boa mãe e esposa, o que não era de surpreender; visto que os nobres costumavam tratar a sua família imediata de maneira muito diferente dos criados mais baixos e classes de camponeses.
Um dos divertimentos que Elizabeth cultivava durante a ausência do conde, era visitar a sua tia Klara Bathory. Bissexual assumida e muito rica e poderosa, Klara tinha sempre muitas raparigas disponíveis para ambas "brincarem".
Em 1604 seu marido morreu e ela se mudou para Viena. Desse ponto em diante, conta a história que seus atos tornaram-se cada vez mais pavorosos e depravados. Arranjou uma parceira para suas atividades, uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia (suposta amante), que lhe ensinou novas técnicas de torturas e se tornou ativa nos sádicos banhos de sangue. Durante o inverno, a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte. Na versão da tortura para o verão, deixava a vítima amarrada banhada em mel, para os insetos devorarem-na viva. Marcava as criadas mais indisciplinadas com ferro quente no rosto ou em lugares sensíveis, e chegou a incendiar os pêlos pubianos de algumas delas. Em seu porão, mandou fazer uma jaula onde a vítima fosse torturada pouco a pouco, erguendo-a de encontro a estacas afiadas. Gostava dos gritos de desespero e sentia mais prazer quando o sangue banhava todo seu rosto e roupas, tendo que ir limpar-se para continuar o ato.
Quando a saúde de Darvulia piorou em 1609 e não mais continuou como cúmplice, Elizabeth começou a cometer muitos deslizes. Deixava corpos aos arredores de sua moradia, chamando atenção dos moradores e autoridades. Com sua fama, nenhuma criada queria lhe servir e ela não mais limitou seus ataques às suas servas, chegando a matar uma jovem moça da nobreza e encobrir o fato alegando suicídio.

As investigações sobre os assassinatos cometidos pela Condessa começaram em 1610. Foi uma excelente oportunidade para a Coroa que, há algum tempo, tinha a intenção de confiscar as terras por motivos de dívida de seu finado marido. Assim, em dezembro de 1610 foi presa e julgada. Em janeiro do ano seguinte foi apresentada como prova, anotações escritas por Elizabeth, onde contava com aproximadamente 650 nomes de vítimas mortas pela acusada. Seus cúmplices foram condenados à morte e a Condessa de Bathory à prisão perpétua. Foi presa num aposento em seu próprio castelo, do qual não havia portas nem janelas, só uma pequena abertura para passagem de ar e comida.
Ficou presa até sua morte em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras de Bathory, em Ecsed. O seu corpo deveria ter sido enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnante a idéia de ter a "Infame Senhora" sepultada na cidade.
Até hoje, o nome Erzsebet Báthory é sinônimo de beleza e maldade para os povos de toda a Europa.





Biografia de Vlad Tepes Dracula


Vlad III o Empalador (Sighişoara, 14311476), também conhecido como Vlad III Drácula (Vlad Ţepeş ['tsepeʃ] em romeno) foi o voivoda (príncipe) da Valáquia em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476.
Como voivoda Vlad III liderou uma política independente em relação ao Império Otomano e, na Romênia, é lembrado como um cavaleiro cristão que lutou contra o expansionismo islâmico na Europa. Em turco, Vlad III é conhecido como Kazıklı Bey, ou o Príncipe Empalador, sendo um herói popular na Romênia e na República da Moldávia ainda hoje.
Fora da Romênia, o voivoda é conhecido por contos que exageram suas atrocidades contra seus inimigos, sendo que muitos dos atos que lhe são atribuído são de veracidade duvidosa. Alguns sustentam que essas lendas teriam inspirado o escritor Bram Stoker a criar seu famoso personagem, o Conde do romance Drácula.
Segundo essas lendas, o voivoda tinha o hábito de empalar seus inimigos, atravessando-os com uma estaca de madeira. Os números de mortos chegariam às dezenas de milhar. Por causa disso, Vlad III ganhou ainda outro nome: Vlad Tepes (Tsepesh), "O Empalador".
Outra lenda a seu respeito teria surgido depois da invasão Valáquia pela Hungria, em 1447. Nessa ocasião, Vlad II e seu filho mais velho, Mircea, foram assassinados. Em 1456, Vlad Tepes retornou à região e retomou controle das terras, assumindo novamente o trono da Valáquia. Esse retorno tardio de Vlad III teria confundido os moradores da região, que pensaram ser Vlad II retornando anos depois de sua morte. Isso teria ajudado a criar a lenda de sua imortalidade.
Em 1462, Vlad Tepes perdeu o trono para seu irmão Radu, que havia se aliado aos turcos. Preso na Hungria até 1474, Vlad III morreu dois anos depois, ainda tentando recuperar o trono da Valáquia.


Antigos reis da Valáquia
O trono da Valáquia era hereditário, mas não seguia a lei do primogênito. Os nobres tinham o direito de escolher entre os membros da família real quem seria o sucessor. A família real dos Basarab, fundada por Basarab, o Grande (1310-1352), dividiu-se por volta do final do séc. XIV. Os dois clãs resultantes, rivais entre si, foram formados pelos descendentes do Príncipe Dan e pelos descendentes do Príncipe Mircea, o Velho (avô de Vlad III).
No séc. XV a Valáquia estava sob a influência da poderosa Turquia governada pelo Sultão Mohammed, o Conquistador.

A origem do nome Drácula
Vlad II era Cavaleiro da Ordem do Dragão, ordenado pelo Sagrado Imperador Romano Sigmundo de Luxemburgo, no ano de 1431. A Ordem do Dragão foi uma instituição católica criada para impedir a invasão dos turcos otomanos na Europa Oriental. Na língua romena, o sufixo "ea" indica um filho. Sendo assim, Vlad III, sendo filho de Vlad Dracul, passou a ser chamado "Draculea", "Filho do Dragão".

Sobre a vida de Vlad III

Infância e adolescência
Vlad nasceu em 1431 na Transilvânia. Naquela época, o pai de Drácula, Vlad II, estava exilado na Transilvânia. Vlad Dracul estava tentando conseguir apoio para seu plano de destronar o príncipe regente da Valáquia, do clã Danesti, Alexandru I. A casa onde Dracula nasceu ainda está de pé nos dias de hoje. Em 1431 estava localizada numa próspera vizinhança cercada pelas casas de mercadores saxões e magyares, e pelas casas dos nobres (Nota: essas casas geralmente eram utilizadas quando os nobres ficavam na cidade, pois os nobres moravam no campo).
Sabe-se pouco sobre os primeiros anos da vida de Dracula. É sabido que ele teve um irmão mais velho chamado Mircea e um irmão mais novo chamado Radu. Sua educação primária foi deixada nas mãos de sua mãe, uma nobre da Transilvânia, e de sua família. Sua educação real começou quando em 1436 seu pai conseguiu clamar para si o trono valaquiano matando seu príncipe rival do Clã Danesti, Alexandru I. Seu treinamento foi o típico dado para os filhos da Nobreza pela Europa. Seu primeiro tutor no aprendizado para a Cavalaria foi dado por um guerreiro que lutou sob a bandeira de Enguerrand de Courcy na batalha de Nicolopolis contra os Turcos. Dracula aprendeu tudo o que era demandado a um Cavaleiro Cristão sobre guerra e paz.

Ascensão de Vlad Dracul ao trono (1436-1442)
A situação política na Valáquia continuou instável depois de Vlad Dracul ascender ao trono em 1436. O poder dos Turcos estava crescendo rapidamente enquanto cada um dos pequenos estados dos Balcãs se rendiam ao massacre dos Otomanos. Ao mesmo tempo o poder da Hungria estava atingindo seu apogeu e o faria durante o tempo de João Corvino, o Cavaleiro Branco da Hungria, e seu filho, o rei Matias Corvino. Qualquer príncipe da Valáquia teria que balancear suas políticas precariamente entre esses dois poderosos países vizinhos. O príncipe da Valáquia era oficialmente um subordinado ao rei da Hungria. Também Vlad Dracul era um membro da Ordem do Dragão, tendo jurado lutar contra os infiéis. Ao mesmo tempo o poder dos Otomanos parecia não poder ser detido. Mesmo no tempo do pai de Vlad II, Mircea, o Velho, a Valáquia era forçada a pagar tributo ao Sultão. Vlad foi forçado a renovar esse tributo e de 1436 - 1442 tentou estabelecer um equilíbrio entre seus poderosos vizinhos.
Em 1442 Vlad tentou permanecer neutro quando os turcos invadiram a Transilvânia. Os Turcos foram vencidos e os vingativos húngaros, sob o comando de John Hunyadi forçaram Dracul e sua familia a fugir da Valáquia. Hunyadi colocou um Danesti, Basarab II, no trono valaquiano. Em 1443 Vlad II retomou o trono da Valáquia com suporte dos Turcos, desde que ele assinasse um novo tratado com o Sultão que incluiria não apenas o costumeiro tributo, além de outros favores. Em 1444, para assegurar ao sultão de sua boa fé, Vlad mandou seus dois filhos mais novos para Adrianopla como reféns. Dracula permaneceu refém em Adrianopla até 1448.

A cruzada de Varna
Em 1444 o rei da Hungria, Ladislas Poshumous, quebrou a paz e enviou o exército de Varna sob o comando de João Corvino (Hunyadi János) num esforço para manter os turcos longe da Europa. Hunyadi ordenou que Vlad II cumprisse seus deveres como membro da Ordem do Dragão e súdito da Hungria e se juntasse à cruzada contra os Turcos. O Papa absolveu Dracul do compromisso Turco, mas como político ainda queria alguma coisa. Ao invés de se unir às forças cristãs pessoalmente ele mandou seu filho mais velho, Mircea. Talvez ele esperasse que o sultão poupasse seus filhos mais novos se ele pessoalmente não se juntasse à cruzada.
Os resultados da Cruzada de Varna são bem conhecidos. O exército cristão foi completamente destruído na Batalha de Varna. John Hunyadi conseguiu escapar da batalha sob condições que acrescentaram pouca glória à reputação dos Cavaleiros Brancos. Muitos, aparentemente incluindo Mircea e seu pai, culparam Hunyadi pela covardia. Deste momento em diante John Hunyadi foi amargamente hostil em relação a Vlad Dracul e seu filho mais velho. Em 1447 Vlad Dracul foi assassinado juntamente com seu filho Mircea. Aparentemente Mircea foi enterrado vivo pelos burgueses e mercadores de Targoviste. Hunyadi colocou seu próprio candidato, um membro do clã Danesti, no trono da Valáquia.

Ascensão de Dracul Ţepeş ao trono (1448)
Recebendo a notícia da morte de Vlad Dracul, os Turcos libertaram Dracula e o apoiaram como seu candidato para o trono da Valáquia. Em 1448 Dracula conseguiu assumir o trono valaquiano com o suporte turco. Porém, em dois meses Hunyadi forçou Dracula a entregar o trono e fugir para seu primo, o prícipe da Moldavia, enquanto Hunyadi mais uma vez colocava Vladislav II no trono valaquiano.
Dracula permaneceu em exílio na Moldavia por três anos, até que o Príncipe Bogdan da Moldávia foi assassinado em 1451. O tumulto resultante na Moldávia forçou Dracula a fugir para a Transilvânia e buscar proteção com o inimigo da sua família, Hunyadi. O tempo era ideal; o fantoche de Hunyadi no trono valaquiano, Vladislov II, instituiu uma política a favor da Turquia, e Hunyadi precisava de um homem mais confiável na Valáquia. Conseqüentemente, Corvino aceitou a aliança com o filho de seu velho inimigo e colocou-o como candidato da Hungria para o trono da Valáquia. Dracula se tornou súdito de Hunyadi e recebeu os antigos ducados da Transivânia de seu pai, Faragas e Almas. Dracula permaneceu na Transilvânia, sob a proteção de Hunyadi, até 1456 esperando por uma oportunidade de retomar Valáquia de seu rival.
Em 1453 o mundo cristão se chocou com a queda final da Constantinopla para os Otomanos. O Império Romano do Leste que existiu desde o tempo de Constantinho, o Grande e que por mil anos protegeu o resto dos cristãos do Islã não existia mais. Hunyiadi imediatamente planejou outro ataque contra os Turcos.

Dracul Ţepeş retorna ao trono (1456-1462)
Em 1456 Hunyadi invadiu a Sérvia turca enquanto Dracula simultaneamente invadiu a Valáquia. Na Batalha de Belgrado Hunyadi foi morto e seu exército vencido. Enquanto isso, Dracula conseguiu sucesso em matar Vladislav II e tomando o trono da Valáquia, mas a derrota de Hunyadi tornou a sua proteção por parte deste questionável. Por um tempo ao menos Dracula foi forçado a apoiar os Turcos enquanto solidificava sua posição.
O reinado principal de Dracula se estendeu de 1456 a 1462. Sua capital era a cidade de Tirgoviste enquanto seu castelo foi erguido a uma certa distância nas montanhas perto do rio Arges.
A maior parte das atrocidades associadas ao nome de Dracula tomaram lugar durantes esses anos. Foi também durante esse tempo que ele lançou seu próprio ataque contra os Turcos. Seu ataque foi relativamente bem sucedido inicialmente. Suas habilidades como guerreiro e sua bem conhecida crueldade fizeram dele um inimigo temido. Entretanto, ele recebeu pouco apoio do seu senhor feudal, Matthius Corvinus, Rei da Hungria (filho de John Hunyadi) e os recursos valaquianos eram muito limitados para alcançar algum sucesso contra o conquistador da Constantinopla.

Dracul Tepes aprisionado (1462-1474)
Os Turcos finalmente foram bem sucedidos em forçar Dracula a fugir para a Transilvânia em 1462. Foi reportado que a primeira esposa de Dracula cometeu suicídio pulando das torres do castelo de Dracula para as águas do rio Arges ao invés de se render aos Turcos. Dracula fugiu pelas montanhas em direção à Transilvânia e apelou para Matthius Corvinus por ajuda. Ao invés disso, o rei prendeu Dracula e o aprisionou numa torre. Dracula permaneceu prisioneiro por 12 anos.
Aparentemente seu aprisionamento não foi nem um pouco oneroso. Ele foi capaz de gradualmente ganhar as graças da monarquia húngara; tanto que ele conseguiu se casar e tornar-se um membro da família real (algumas fontes clamam que a segunda esposa de Dracula era na verdade a irmã de Matthius Corvinus). A política a favor dos Turcos do irmão de Dracula, Radu, o Belo, que foi o príncipe da Valáquia durante a maior parte do tempo que Dracula foi prisioneiro, provavelmente foi um fator importante na reabilitação de Dracula. Durante seu aprisionamento Dracula também renunciou à fé Ortodoxa e adotou o Catolicismo. É interessante notar que a narrativa russa dessas histórias, normalmente favoráveis a Dracula, indicavam que mesmo durante sua prisão Dracula não desistiu de seu passa-tempo preferido: ele costumava capturar pássaros e camundongos que ele torturava e mutilava - alguns eram decapitados, esfolados e soltos, e muitos eram empalados em pequenas lanças.

Dracul Tepes volta ao trono valaquiano, pela última vez (1476)
O tempo exato do tempo de captura de Dracula é aberto para debates. Os panfletos russos indicam que ele foi prisioneiro de 1462 até 1474. Entretanto, durante esse tempo Dracula se casou com um membro da família real húngara e teve dois filhos que já tinham por volta de dez anos quando ele reconquistou a Valáquia em 1476. McNally e Florescu colocaram que o período de confinação de Dracula foi de 1462 a 1466. É pouco provável que um prisioneiro poderia se casar com um membro da família real. Correspondência diplomática durante o período em questão também parece apoiar a teoria de que o período real do confinamento de Dracula foi relativamente pequeno.
Aparentemente nos anos entre sua libertação em 1474 quando ele começou as preparações para a reconquista da Valáquia, Dracula viveu com sua nova esposa na capital húngara. Uma anedota daquele período conta que um capitão húngaro seguiu um ladrão dentro da casa de Dracula. Quando Dracula descobriu os intrusos ele matou o capitão ao invés do ladrão. Quando Dracula foi questionado sobre suas atitudes pelo rei ele respondeu que um cavalheiro não se apresenta a um grande governante sem as corretas introduções - se o capitão tivesse seguido a etiqueta não teria sofrido a ira do príncipe.
Em 1476 Drácula mais uma vez estava pronto para atacar. Drácula e o príncipe István Báthory invadiram a Valáquia com uma força mista de transilvanianos, alguns burgueses valaquianos insatisfeitos e um contingente de moldávios enviados pelo primo de Dracula, Príncipe Estêvão , o Grande da Moldávia. O irmão de Drácula, Radu, o Belo, havia morrido alguns anos antes e substituído por um candidato ao trono apoiado pelos Turcos, Basarab, o Velho, membro do clã Danesti. Enquanto o exército de Dracula se aproximava, Basarab e sua corte fugiram, alguns buscando proteção dos Turcos, outros para os abrigos das montanhas. Depois de colocarem Dracula de volta ao trono Stephan Bathory e as outras forças de Dracula voltaram à Transilvânia, deixando a posição tática de Dracula muito enfraquecida. Dracula teve muito pouco tempo para ganhar apoio antes de um grande exército turco invadisse a Valáquia determinado a devolver o trono a Basarab. Aparentemente mesmo os plebeus, cansados das depredações do Impalador, abandonaram-no à sua própria sorte. Dracula foi forçado a lutar contra os Turcos com pequenas forças à sua disposição, algo em torno de menos de quatro mil homens.
Dracula foi morto em batalha contra os turcos perto da pequena cidade de Bucareste em dezembro de 1476. Algumas fontes indicam que ele foi assassinado por burgueses valaquianos desleais quando ele estava prestes a varrer os Turcos do campo de batalha. Outras fontes dizem que Dracula caiu vencido rodeado pelos corpos dos leais guarda-costas (as tropas cedidas pelo Príncipe Stephen da Moldavia permaneceram com Dracula mesmo após Stephen Bathory ter voltado à Transilvânia). Outra versão é a de que Dracula foi morto acidentalmente por um de seus próprios homens no momento da vitória. O corpo de Dracula foi decapitado pelos Turcos e sua cabeça enviada à Constantinopla onde o Sultão a manteve em exposição em uma estaca como prova de que o Impalador estava morto. Ele foi enterrado em Snagov, uma ilha-monastério localizada perto de Bucareste.